terça-feira, 18 de março de 2008

Alberto João Jardim

Frase do dia no blogue de Ramiro Marques :)

Bloco

Ouvi agora José Miguel Júdice dizer na Sic Notícias que este governo perderá inevitavelmente votos à esquerda. Terá portanto de os procurar à direita. Assim, interessa radicalizar as posições com os sindicatos. .......... ? Parece-me que anda a aconselhar José Pinto de Sousa.

Há muito que não voto. Ninguém me convence o suficiente para me ir manifestar nas urnas.
Tendencialmente sempre me inclinei para a direita. Creio mais no indivíduo do que no colectivo. Supostamente dever-me-ia sentir inclinada a votar PS. Cruzes, Credo!
Mas alternativas credíveis urgem. E será que vou votar nas próximas? Tenho a certeza que sim. Eu e a minha maioria, a dos abstencionistas. Não há sondagem que valha a ninguém quando esta maioria for votar.

sábado, 15 de março de 2008

Companiero...

Generoso, impositivo e sem qualquer queda para as línguas.

Não se pode ser bom em tudo...

Mas era bom que se enganasse menos no posto em que está.

Objectivos?

http://fjsantos.wordpress.com/2008/03/12/para-resistir-no-interior-de-cada-escola/

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ramiro Marques

Condicionar a avaliação dos professores aos resultados dos alunos não violará o princípio da imparcialidade? (Artº 6º do CPA)
Para além de todos os argumentos que têm sido aduzidos na discussão relativa a este processo de avaliação de professores, há uma questão que ainda não vi abordada: a questão da legalidade e da (in)constitucionalidade na relativamente à avaliação de alunos ser um indicador na avaliação do professor.
Na minha perspectiva o processo é ilegal porque é susceptível de violar o Princípio da Imparcialidade previsto no artigo 6.º do Código de Procedimento Administrativo (CPA) e no n.º 2 do artigo 266.º da Constituição da República Portuguesa.
A questão da Imparcialidade tem consequências directas no regime de impedimentos que consta nos artigos 44.º e seguintes do CPA. Por sua vez, o artigo 51.º (CPA) estabelece no n.º 2 que "a omissão do dever de comunicação (…), constitui falta grave para efeitos disciplinares".
Assim, é meu entendimento que a lei obriga a que os professores se declarem impedidos de participar nos próximos Conselhos de Turma de avaliação uma vez que vão decidir sobre matéria (avaliação dos alunos) relativamente à qual têm interesse.
É com base neste fundamento que pretendo dirigir ao órgão de gestão do meu estabelecimento de ensino o documento que agora anexo para, caso se considere pertinente, colaborar na sua divulgação. Naturalmente que não se pretende "boicotar" o momento de avaliação que se aproxima. Penso apenas que seria interessante que os professores suscitassem esta questão para, inclusivamente, obrigarem a tutela a decidir sobre o assunto.
Paulo Martins
Comentário meu
Observação muito interessante! Concordo inteiramente com o argumento de Paulo Martins. Os sindicatos deviam preparar e divulgar uma minuta para os professores assinarem e colocarem nas actas dos Conselhos de Turma. É evidente que condicionar a avaliação dos professores aos resultados dos alunos viola o seu dever de imparcialidade. O ME visa dois objectivos com este processo de avaliação de desempenho: "avaliar" 140000 professores a custo zero e à custa de uma excessiva sobrecarga de trabalho dos professores titulares e CE; induzir a um aumento do sucesso escolar administrativo.

domingo, 9 de março de 2008

Dia 8 de Março

Será cego, surdo e PARVO?

2008-03-08 - 09:00
Coisas do circo
Hooligans em Lisboa

Tenho vergonha destes pseudo-professores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações.






Eles aí estão ‘em estágio’. Faz-me lembrar os hooligans quando há uma disputa futebolística em causa. Chegaram pela manhã em autocarros vindos de todo o País, alugados pelo Partido Comunista. Vestem de preto e gritam desalmadamente. Como diz um tal Mário Sequeira, em tom de locutor de circo, “à maior, à mais completa, à mais ruidosa manifestação de sempre que o País viu”. Eu nunca tinha apreciado professores travestidos de operários da Lisnave, como aqueles que cercaram a Assembleia da República, nos anos idos de 1975, com os cabelos desalinhados, as senhoras a fazerem tristes figuras, em nome de nada que seja razoável considerar. Lembro-me bem dos meus professores. Não tinham nada que ver com esta gente. Eram referências para os seus alunos. A maior parte escolheu aquela profissão porque gostava de ensinar. Talvez por isso eram todos licenciados e com um curso (dois anos) de pedagógicas. Aprendi muito com eles e quando dei aulas, no liceu e na universidade, utilizei muitas vezes os seus métodos. Estou-lhes grato para a vida inteira. Hoje as coisas são bem diferentes, embora seja óbvio que estes manifestantes são só uma parte dos professores. Felizmente ainda há milhares de professores (talvez a maioria) que exercem com toda a dignidade a sua profissão. A manifestação é contra uma professora que agora é ministra. Uma ministra sábia, tranquila, dialogante, que fala com uma clareza tal que só os inúmeros boatos, a manipulação e a leitura distorcida do que propõe podem beliscar o que de boa-fé pretende para Portugal. Se reduzirmos à expressão mais simples as suas pretensões tudo se pode resumir assim: – Portugal não pode continuar a pôr cá fora jovens analfabetos, incultos e impreparados, como acontecia até aqui.– Os professores colaboraram com um sistema iníquo que permitia faltas sem limites, baixas prolongadas sem justificação e incumprimento dos programas escolares.– Os professores não são todos iguais. Quero referir-me àqueles que sem nenhuma vocação (com ou sem curso Superior) instalaram um culto madraceirão que ninguém punha em causa nem responsabilizava, mas que estava a matar o ensino.



Confesso que tenho vergonha destes pseudoprofessores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista, para todo o serviço. Maria de Lurdes Rodrigues é uma ministra determinada. Bem haja pela sua coragem. Por ter introduzido um sistema de avaliação dos professores, por ter chamado os pais a intervir, por ter fechado escolas sem alunos, por ter prolongado os horários e criado as aulas de substituição, por ter resolvido o problema da colocação dos professores, por ter introduzido o Inglês, por levar a informática aos lugares mais recônditos do País. Estas entre outras medidas já deram frutos. Diminuiu o abandono escolar, os métodos escolares estão a criar alunos mais preparados, os graus de exigência aumentaram. O PCP pode usar a tropa de choque que agora arranjou para enfraquecer o Governo e utilizar as suas artes de manipulação e demagogia até a exaustão. Mas creio que a reforma tem de se fazer, a bem do País. É absolutamente nítido que os professores não têm razão. E os estúpidos do PSD que se aliaram ao PCP perderam o tino de vez, porque Portugal não pode parar mais. Espero ver Luís Filipe Menezes à cabeça da manifestação contra os interesses do País.
Emídio Rangel


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Conclusão:
  • a senhora ministra é uma santa;

  • 30% dos professores (cerca de 40 mil que ficaram em casa porque não puderam ir) são bons como «os de antigamente»;

  • 70% dos professores são «uns tristes» de uns comunistas que se comportam qual hooligans;

  • os do PSD são «uns estúpidos»;

  • a escola nunca esteve melhor.
É FANTÁSTICO! FIQUEI MESMO A ADMIRAR EMÍDIO RANGEL. Porque não é comunista, não é dos estúpidos do PSD e conhece como ninguém a realidade da escola pública nacional e a porcaria dos manipuláveis professorzecos.

ADORO GENTE BEM INFORMADA, ATENTA E CONHECEDORA DOS FACTOS!


O MEU BANDO ESTAVA COMPLETAMENTE DOIDO! PARTIMOS MONTRAS, AGREDIMOS POLÍCIAS E INSULTAMOS TUDO E TODOS!








COMUNISTAS!!!! HOOLIGANS!!!!


Adenda 1:


Adenda 2:
De quem o conheceu:
Este Sr. Doutor Emídio Rangel será o mesmo que, em Angola, partilhava o ideário do MPLA e que, nos anos setenta, colou cartazes e desceu as avenidas lisboetas em manifestações de uma Intersindical ou de um PCP que agora repudia? Parece-me que o senhor Doutor anda a comer muito queijo e se esquece que infelizmente há alguns hoolligans que o conhecem de antanho... Bravo, Senhor Doutor, pela coerência!!
Os seus ex-alunos devem ter apreciado bastante as palavras do seu professor, pelo exemplo dos valores que veiculam...O mesmo já não direi dos seus ex-professores que, se ainda forem vivos e tiverem a infelicidade de o ter lido naquele "dia triunfal" de oito de Março, devem ter ficado envergonhados com tal verborreia fácil e tão pobremente sábia!
O que nos vale é que “Professores há muitos,…!!”
Até nunca, Senhor Doutor!!

mpm
12.03.08

quinta-feira, 6 de março de 2008

quarta-feira, 5 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Futurologia?

Aqui só reprovam, perdoem-me, só «ficam retidos» no segundo ano de escolaridade.
Mas tudo indica que, uma vez que o ensino é obrigatório até ao 9º, se pretende que a progressão seja automática até lá.
Ok. Sem mudar o número de alunos por turma, sem apoios especializados, sem nada. É como fechar urgências, sem arranjar alternativas.

Lá chegaremos.


Adenda: do blogue de Ramiro Marques transcrevo este post:

Informações da reunião com um responsável de uma DRE (7 de Janeiro de 2007)*

Os resultados das Provas de Aferição deste ano (quase meio milhão) são difíceis de comparar com os anos anteriores, dado que, anteriormente, essas provas eram aplicadas por amostra. Todas as escolas devem interpretar esses resultados, definindo estratégias de melhoria;*

Os Conselhos Executivos têm de ter particular cuidado na nomeação dos correctores de exames. Segundo a responsável da Direcção Regional da Educação, “Os alunos têm direito a ter sucesso. Talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média. O que honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos”;

*Este extracto de acta de uma reunião do Conselho Pedagógico foi-me enviado por alguém que não quis ser identificado porque, segundo afirmou, há medo e intimidação nas escolas.



É fácil:

José Matias Alves

José Matias Alves faz parte do recém-formado CCAP.
Haja ESPERANÇA.
Do Respeito, da Dignidade, do Reconhecimento

Eu nunca ficarei indiferente perante uma realidade como a que é relatada no comentário colocado na entrada sobre o nado-morto do estatuto do aluno:

Uma antiga formanda pediu-me para me deslocar à escola dela e trabalhar com ele numa aula determinado aspecto do programa. Lá fui hoje. Escola Básica 2/3 dos arredores do Grande Porto. Turma de 7º ano. Colegas, nunca vi semelhante mau comportamento na vida. Só 15 alunos, mas o que revelam do que é o atraso da nossa sociedade. Não são todos, 4 ou 5. Mais do que suficiente para desestabilizar. Endurecidos na asneira. Na impunidade. Apetece-me escrever um texto longo sobre o que vi. Inacreditável. Em cada sala há uma ficha com aspectos relativos à má educação e comportamentos impróprios que podem ocorrer. Só de ler a ficha - que tem toda a razão de ser dada a realidade - fica-se doente. Colegas, o meu ENORME RESPEITO pelos professores que lidam diariamente com estes jovens sem qualquer educação. RESPEITO. Não é possível ensinar nem aprender. Pobre colega que seja assistido e avaliado com tais alunos. Lamento profundamente que os pais, ou a Senhora Ministra, não possam colocar-se atrás de uma parede transparente que lhes permitisse observar o que eu vi. De preferência um pai que me contaram na escola ainda há pouco ameaçou pelo telefone, quando chamado à atenção por causa da falta de educação do filho, «Olhe que vão ser avaliados por mim!». Colegas, é mais que tempo da REVOLTA. Qual estatuto do aluno! É o estatuto do país. Estas crianças sem regras amanhã não pararão no STOP.

domingo, 2 de março de 2008

O Estatuto do Aluno

A maravilhosa arte deste desgoverno produziu isto.

sábado, 1 de março de 2008

:-)

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Novas Oportunidades no mesmo blogue.
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O papá marioneta aqui
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP, recebeu do gabinete da Ministra da Educação, duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República n º 109, de 6/6/2007 (pag. 15720). Recebeu ainda, mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no Diário da República nº 201, de 18/10/2007 (pág.30115).