Novamente a polémica de Espinho
Quando um professor é «louco» ou «desequilibrado» ou «doente» ou só mesmo «mau» não há aluno que o defenda.
(...)fez questão de mostrar a sua solidariedade para com a professora, ontem, numa breve manifestação frente à escola. Envergando t-shirts com a fotografia de Josefina Rocha, os alunos empunharam cartazes em que se pedia justiça, que acabaram por ser apreendidos pelo Conselho Executivo. Os alunos querem, porém, ir mais longe e estão já a levar a cabo um abaixo-assinado de apoio à professora. Josefina Rocha, contactada pelo JN, preferiu, mais uma vez, remeter-se ao silêncio.
Também sei manipular. Neste segundo parágrafo omiti o início da frase que diz «Um grupo, pequeno,»
O erro desta professora, reprovável mas humano, foi o de se deixar levar pela raiva e dizer o que esta lhe ditou. Contenção. Respirar fundo. Também se aprende.
Eu dei-me ao trabalho de ouvir aquela aula toda, porque me enjoou o que ouvi nos excertos da sic. Pensei, como seria de esperar, que aquela prof era daquelas desequilibradas que não PODIAM estar no ensino, que traumatizavam crianças, que as marcavam pela negativa para sempre. Não é esse o caso. Responde violamentamente a uma «agressão» prévia, deliberada e, pelos vistos, falsa. A marcar, se marcar, é aos alunos que mentiram. E aí, sim, até será bom que fiquem marcados e percebam que a mentira tem consequências. Não usou de bons argumentos, é verdade. Ameaçar com notas dos testes é ridículo. Arrogar-se de um «título», também. Mas não há ali maldade - há fel não controlado.
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