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quarta-feira, 28 de abril de 2010

O socialismo?

Recebi por mail (português do Brasil):

Uma Experiência Socialista...

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.
No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse ele, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. "
Adrian Rogers, 1931

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Segredo de justiça? :-)

Quero lá saber do Freeport! Nada da outra brincadeira foi provado... (a mesma procuradora se esforça)
«Juízes dizem que poder político tem acesso a processos mesmo em segredo de justiça», esta é muito mais engraçada! E depois abrem-se inquéritos para averiguar a raiz das «fugas selectivas»...
Que palhaçada. Digna do nosso país que o Eça tão bem retratou, perdão, retrata.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Muita Lata!

Hoje, já não consigo ver mais testes...
Resolvi ir dar uma volta pelos blogues. O que é que descubro difícil de acreditar? Isto:

Almeida Santos 8 de Dez. 2008:
«Os deputados têm a sua vida profissional, não se paga aos deputados o suficiente para eles serem todos apenas deputados, sobretudo quando são profissionais do Direito ou fora do Direito. Um advogado que tem um julgamento, não pode não pode estar na Assembleia e no julgamento ao mesmo tempo. Há justificações para as faltas»,«…talvez seja melhor não obrigar os deputados a votações em vésperas de fins-de-semana, na Assembleia da República»
«Talvez esteja errado é que as votações sejam à sexta-feira, é preciso arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que, normalmente, é mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República»
«No meu tempo não havia votações à sexta-feira, porque já sei que é a véspera do fim-se-semana. Os deputados são humanos, não são máquinas»
E os outros portugueses são o quê?

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Resultados dos Exames

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1298731

Veja-se neste gráfico a subida vertiginosa da Matemática...

Como é óbvio e previsível...


Os meus meninos com média CIF de 13, ficaram-se por uma média de Exame de 11. Alguns, descoroçoados, vão pedir revisão de nota...

domingo, 17 de junho de 2007

Medo e Coragem

A denúncia é importante, como nos diz António Balbino Caldeira na sua caixa de comentários:

Caros comentadores

Mas se, pelos motivos explicados, não aceito por agora o apoio financeiro, agradeço muito a vossa ajuda em iniciativas de ajuda que contribuam para denunciar os abusos praticados contra a liberdade de expressão em Portugal.

Agradeço muito as iniciativas das petições - se bem que nesta última não posso concordar com a expressão hipotética do "delito de opinião" que não pratiquei e os leitores sabem que não pratiquei - factos, factos, factos. As petições tem três problemas principais em Portugal: as petições supõem o efeito da vergonha na outra parte, ora num regime que tende para totalitário, não existe vergonha e, portanto, não tem emenda por essa via; o direito de petição está na Constituição, mas o parlamento desprezou, e desprezará, petições com mais de 80 mil assinaturas (!), por isso alguns milhares de assinaturas não comovem os deputados da Nação; as petições podem ser sabotadas com a inscrição de tarados, que chegam ao cúmulo de pagar anonimizadores - por exemplo, o Domains By Proxy, aqui já exposto como servidor de um tarado, é a pagar e teve de ser pagar com cartão de crédito que identifica o cliente ou quem lho emprestou - e o preenchimento de dados a gozar com o fim nobre da iniciativa (isso já foi usado no passado e agora creio que novamente).

E julgo ainda mais importante, sem desprimor para quem apresentou estas duas iniciativas - até porque útil é haver várias e sobre vários alvos e meios - a sugestão do Dr. José Maria Martins do envio de mails de protesto para a presidência da República (relativamente à AR, pelas razões que são conhecidas, não creio que tivesse eficácia), outros órgãos do Estado e, ainda, organizações internacionais - já vi por aí um texto solidário escrito em inglês neste blog - http://nunojsilva.wordpress.com -, nomeadamente o presidente do Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e embaixadas estrangeiras de países de influência, denunciando a perseguição da liberdade de expressão em Portugal relativamente a factos demonstrados sobre José Sócrates.

Não se limitem a um acto só, pois aqui vale a variedade dos actos, meios e formas, sendo extremamente eficaz a espontaneidade.

Por isso, aceito a vossa ajuda na denúncia do abuso.

sábado, 28 de abril de 2007

Manipulação, (Des)informação

Nos títulos de quase todos os jornais online surge-nos:
RTP - Sócrates "satisfeito" com comunicado do TC
Público - Sócrates "satisfeito" por TC reconhecer que Governo só fez 53 nomeações

Não há dúvida de que este PM é inteligente (com ou sem curso superior) ou está muito bem assessorado.
É que o Tribunal de Contas não disse nada disso.

Os dados que lhes foram facultados (devem ser do tipo das contas de que eu falava no post anterior...) é que foram alterados. E dizem nada mudar nas suas declarações sem uma nova auditoria.

Mas, e aqui se revela a inteligência propagandística deste governo, enganam, ludibriam e desqualificam QUEM QUER QUE SEJA, para fazer passar a sua mensagem. Começou connosco, os professores, mas os tentáculos vão-se estendendo.


O que é que os mais incautos ouvirão? Só o título, claro - O TC enganou-se! Tadito do Governo. Tão sério! Tão rigoroso! É tudo uma cabala!

Eficiência, Rigor...

Enquanto não corrigem os dados (como fizeram com o currículo do PM) deleitemo-nos com a engenharia da matemática do ME no Paulo Guinote.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Isenção

Candidata a concurso para psicóloga queixa-se de favorecimento pessoal
Uma candidata a um concurso externo para o cargo de psicóloga promovido pela Câmara Municipal de Mesão Frio queixa-se de ter havido favorecimento pessoal na escolha do júri. A escolhida foi a filha de Marco Teixeira da Silva, presidente da autarquia, que em Fevereiro passado promoveu a mulher, Florbela Silva, a sua chefe de gabinete. "Têm tanto direito como os outros. É tudo legal", defende o autarca.

A escolha de Patrícia Silva para o lugar de psicóloga, contratada pelo prazo de um ano, renovável, motivou uma reclamação de Diana Brandão, a outra candidata concorrente, que se mostra "em total desacordo" com a classificação de 12,35 atribuída pelo júri. "Fui penalizada por não terem sido levados em conta os certificados de formação profissional que tenho, com o argumento de que não apresentei comprovativos. Tenho as cópias de três certificados que de nada valeram enquanto a outra candidata teve um ponto pelo único que possui", disse ao DN.

Além disso, Diana Brandão, que estranhou logo a "familiaridade" da outra candidata com os funcionários municipais, não percebe como teve pior pontuação na entrevista pessoal nos itens de motivação e capacidade de resolução de problemas. "O peso da entrevista não era referido no anúncio do concurso", alega.

Duvidando da legalidade, já fez chegar uma reclamação à Câmara de Mesão Frio. "Não tive resposta e se nada se resolver, tenciono prosseguir para o tribunal administrativo." O júri foi constituído pelo vice-presidente da câmara e dois técnicos de acção social.

Marco Teixeira da Silva disse ao DN que "há pouco a dizer" sobre o assunto. "A pessoa que ganhou, ganhou", sentenciou, sustentando que a sua filha "tem tanto direito como os outros de concorrer". O autarca argumenta que a filha já "tinha trabalho feito na área social, com menores em risco", mercê de um estágio de nove meses realizado na câmara. "Se a outra concorrente acha que foi lesada, pode recorrer para o tribunal administrativo", concluiu.

O eleito do PSD considera mesmo que o caso é normal em Portugal: "Acho estranho que o caso de Mesão Frio seja assim tão amoral, com tantas situações iguais que se vivem em muitos gabinetes ministeriais."


Quando tivermos as autarquias a «tomar conta» das escolas, salve-se quem puder!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Abril? Nova PIDE?

Comentários ao post O esplendor do sistema anti-democrático - Do Portugal Profundo de onde destaco as palavras finais do autor e dois comentários:

  • esta gente não aprende que os recados, directos e indirectos, os avisos, mais ou menos insidiosos, e as ameaças de violência são contraproducentes para os seus objectivos de calar o povo e provocam ainda mais vontade de resistir aos cidadãos activos...

25 De Abril! Dia de comemoração! Comemoração e, no entanto, já quase nada resta desse dia. Ou melhor, restam duas coisas. Por agora e, talvez, por muito pouco tempo! Hoje, 25 de Abril de 2007, podemos ainda comemorar a liberdade de poder dizer, publicamente, que o PM de Portugal é aldrabão e que é o produto de vários lapsos desvalorizados pela maioria da classe política e…e não ir para a cadeia! Não sei por quanto tempo mais isso será possível! Hoje, 25 de Abril de 2007, podemos ainda comemorar o direito à greve e a existência dos sindicatos. Por quanto tempo mais? Quanto ao resto, desse dia histórico, tudo acabou. Todas as conquistas do povo desapareceram ou estão, a passos cada vez mais largos, em vias de extinção. Justiça, Saúde e Educação deveriam ser, mais do que direitos dos cidadãos, um dever do Estado! Não se devia procurar tirar dividendos de nenhuma destas áreas! Justiça, Saúde e Educação são investimento no país e no seu futuro! Eram um investimento em Portugal! Era um direito de todos nós e uma obrigação do Estado Português! Eram os alicerces fundamentais de qualquer país democrático! Hoje, foi feriado e dia de comemoração. O Senhor Presidente da República, já sem cravo na lapela, diz que os jovens desconhecem o valor desse dia. E nós? Nós que o vivemos… que conclusões podemos tirar? E o que poderemos fazer? E podemos, ainda, fazer alguma coisa? Quanto tempo nos resta? Por quanto tempo mais teremos a liberdade de poder fazer e alterar, mais uma vez, o curso da história? Quanto tempo nos resta?


Sr. Carlos Ribeiro, vive em Marte?

Não tem lido este blog e os comentários?
Não viu vários DRs com a nomeação do Engenheiro José Sócrates, desde há anos?
Não viu biografias oficiais do Engenheiro José Sócrates?
Não viu que a biografia do PM no portal do governo já foi emendada duas vezes?
Não viu as pautas, ou melhor, 4 papéis a que chamaram pautas?
Não viu o trabalho doméstico de inglês técnico classificado com 15 valores, enviado com um cartão oficial do governo?
Não viu os 2 certificados com datas diferentes?
Não lê os jornais?
Não ouviu a entrevista do PM e a conferência de imprensa da UNI?
Não viu os “Gatos Fedorentos”?
Não ouviu a história do “brinde” do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa?
Etc., etc., etc….

Acha tudo isto natural, ou uma cabala contra o PS o PM e o governo? Considera que o prestígio e a credibilidade do PM são questões pouco importantes, tanto a nível nacional como internacional?

Ou admite condescender que, como alguém afirmou, tudo isto é afinal um exercício de democracia?

E, já agora, só mais uma pergunta, sente-se tranquilo com a acusação que algum organismo ou funcionário do Estado anda a vigiar o que escreve e a vasculhar o seu computador?
Acha que estarão em causa segredos de Estado ou actos “subversivos”?

Com esta política, o agravar das desigualdades, o desemprego, a pobreza, o encerramento de escolas e serviços de saúde, o ataque a direitos fundamentais conquistados com o 25 de Abril e uma luta prolongada e muitas vezes bem dolorosa, o que é que falta? Caxias ou exílio?

Não se esqueça que hoje festejamos o 33 aniversário do 25 de Abril que derubou a ditadura e convém relembra, a propósito, o poema de Brecht:

“Primeiro, vieram buscar os comunistas.
Não disse nada, pois não era comunista.
Depois, vieram buscar os judeus.
Nada disse, pois não era judeu.
Em seguida foi a vez dos operários, membros dos sindicatos.
Continuei em silêncio, pois não era sindicalizado.
Mais tarde levaram os católicos.
Nem uma palavra pronunciei, pois sou protestante.
Agora, vieram buscar-me.
E, quando isso aconteceu, não havia mais ninguém para falar.”

Roberto

segunda-feira, 16 de abril de 2007

RVCC

RVCC = Regras, Viste-las? é Coro, Claro!

Alguns comentários no Público:

Por AA - Lisboa
Primeiro pompa e circunstância dizendo aos portugueses que todos podem ser doutores - é só cumprir umas formalidades... elaborar uns currículos (há quem já tenha prática disso e cobre barato)... e depois logo se há-de ver quem vai certificar isso tudo! Eu fui convidado a integrar uma dessas equipas e recuso-me a contribuir para a "bandalheira" nacional. Estudo implica esforço. Estudo implica gosto. Canalizador não precisa diploma nenhum para fazer o seu trabalho honrada e honestamente, nem eu vou pedir-lhe o certificado do ensino secundário - eu só pretendo que ele saiba e faça o seu serviço a meu contento. E o mesmo diria de outras profissões tão importantes para o bem estar social. Cada um tem sua função: só tem que saber cumpri-la adequadamente. Mas como tudo isto é para consumo externo - Portugal gosta muito de mostrar canudos e boas estatísticas para "botar" figura de provinciano no estrangeiro. Chega de pacovice! Assumamos de uma vez por todas o país que somos, com os nossos defeitos e virtudes. Construamos um país de que nos orgulhemos e deixemo-nos de engravatar a miséria. Construa-se hoje um país não para as estatísticas, mas para que não tenhamos vergonha no futuro.
Por Amélia Freitas - V.N.Famalicão
Que exista este sistema RVCC e as outras medidas Novas Oportunidades que envolvem as qualificações profissionais com ou sem certificação escolar, para jovens e adultos, ainda sou capaz de louvar, apesar dos pesares. Agora que o governo anuncie e reanuncie estas medidas de que o País precisa como do pão para a boca, desde 2005 e saiba perfeitamente que só poderá arrancar no fim de 2006 quando o QREN enviar os dinheirinhos é o que se chama atirar areia para os olhos do Zé Povinho. Desde 2005 que não temos feito outra coisa senão guardar os nomes dos candidatos até que venham os financiamentos que permitem que os cursos arranquem. Isso a notícia do Público não diz nem nenhum meio de comunicação social. Têm medo de quem? Além disso, a publicidade das Novas Oportunidades da TV é um insulto. Não sei se o Abrunhosa tem algum diploma,mas o que eu sei é que não é preciso ser muito engenheiro para se ser 1ºministro...
Por Ana Ramos Sa - Coimbra
E os/as técnicos RVCC? Alguem se lembra do facto de que estas pessoas trabalham, na sua maioria, a recibos verdes, há anos e anos???
Por Maria - Madeira
Habilitações "Simplex" são a melhor e mais garantida forma de resolver o insucesso escolar e a exclusão social, em três tempos. Se soubesse o que sei hoje...mãos à obra e esperem sem se esforçarem muito. Não aturem os professores e aguardem pelo...Simplex!!! Desta forma contribuirá para um maior absentismo às aulas, desemprego do Professores, relatórios cheios para a UE e o governo só lhe agradece.
Por Anónimo, Bragança
Se não houver algum rigor e conhecimento científico, torna-se um incentivo ao abandono de estudos e concluír mais tarde o 12ºano, através deste meio muitíssimo mais simplificado e facilitador.
Por José Santos - Aveiro
Mais um processo de facilitismo de "habilitações" está em curso! O que interessa são as reais qualificações das pessoas, DAR um diploma, sem a que este correspondam reais competências e qualificações académicas, é simplesmente uma manobra estatística! Ao 12º ano deveriam corresponder 12 anos efectivos de ESCOLA efectiva e de qualidade, e não o reconhecer de competências profissionais e assumir como equivalentes! Se a pessoa for competente, então tem a capacidade de obter um REAL 12º em regime pós laboral!
Por assessor - Lisboa
Este ensino alternativo ao secundário, para concessão rápida de diplomas com base em competências profissionais pretensamente adquiridas (a chamada escola da vida), tem pouca credibilidade e vai originar o aumento do insucesso e do abandono escolar. De facto, os alunos que tiveram esse comportamento tem ao fim de apenas três anos num emprego não ao qualificado, uma via mais fácil e rápida para o canudo(neste sistema as reprovações serão residuais).Mas quem estuda a valer no secundário,é prejudicado, à partida, com este modelo igualitário! Com mais desemprego para os Prof.!Para o Governo, melhoram as péssimas estatísticas e a imagem do País, atraindo assim o investimento estrangeiro!
...

segunda-feira, 26 de março de 2007

Salazar

Foi Salazar que «ganhou»? Não acredito. Foi esta «democracia» que perdeu.

Adenda:
Se Aristides de Sousa Mendes tivesse recusado os vistos porque a isso o obrigavam, não teria salvo 30 mil pessoas. Pena que os deputados socialistas que votaram contra, «contrariados», sejam tão «disciplinados». Honra lhes seja feita: belas cópias dos funcionários da meteorologia...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Ensino Especial

Há falta de docentes no Ensino Especial


Noventa e cinco docentes de educação especial, 102 de apoio educativo e 69 auxiliares de educação fazem falta na Região Centro. Estes são os resultados do estudo sobre a educação especial, desenvolvido em 30% de escolas não agrupadas e 50% de agrupamentos da região Centro, apresentado ontem pelo Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC).

Mário Nogueira, coordenador do SPRC, qualificou os resultados desta iniciativa, que se enquadra num levantamento global da situação da educação na Região Centro, de "panorama grave". Num país como Portugal, que ratificou em 1994 a Declaração de Salamanca da UNESCO, a qual prevê a integração de alunos com necessidades educativas especiais em turmas de escolas regulares com um máximo de 20 alunos, a conjuntura é, para Mário Nogueira, "altamente preocupante", criando "piores condições de trabalho para os professores, o que leva a um pior ensino e a uma pior escola pública".

Na conferência de Imprensa, ontem, professores e mães de crianças com necessidades especiais expuseram as suas dificuldades em manter os filhos no ensino "clássico".
Laura Cazaban, Jornal de Notícias
Mas se apostamos em mão-de-obra barata, não é necessário formar ninguém. Basta entreter.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Aleluia?

Será que partiu mesmo desta preocupação? Ou surgiu exactamente porque se «ouviu» a polémica em torno da TLEBS?
Parece-me que aquando da reformulação dos programas o «barulho» foi pouco...

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Estratégias...

O exame intermédio de Matemática de 12º ano foi MUITO mais fácil que o mesmo do ano lectivo anterior. (Enorme e satisfeita estranheza entre os alunos que resolveram nas aulas o do ano anterior e se depararam com este...) Se o exame final for deste tipo...

Já estou a ver as parangonas nos jornais com o discurso rejubilante da nossa ministra:
Plano nacional da Matemática, implementado por este Executivo, mostra os primeiros resultados!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

ECD ...


Disse-se... mas não se disse. Eu digo!
Santana Castilho

A semana que passou, marcada pela vigília dos professores, pela entrega na 5 de Outubro de um documento com 65.000 assinaturas, de repúdio pelas propostas do Ministério da Educação, e pela greve dos estudantes, não foi, tão-só, "mais uma jornada de luta", que se somou à manifestação e à greve precedentes. A semana que passou patenteou, sobretudo, que o descontentamento e a agitação social se apossaram das escolas e começam a ser insustentáveis, face ao prejuízo imenso que repercutem no ensino e na educação dos alunos.
O país tem hoje dois problemas de monta. Um é substancial e de natureza económica e financeira: na educação, na saúde, na segurança social, na reforma do Estado, tudo se reduz a cortar, subtrair, nivelar por baixo. O outro é existencialista e de natureza patológica: na mente de alguns aninhou-se a missão de salvar a Pátria, albergou-se a verdade única e a convicção de que, em nome da "esquerda moderna", vale tudo.
Os que, como eu, pensam que a solução da crise económica é incompatível com uma política fundamentalista de anulação, em anos, de um défice que se engordou em décadas, admitem, com tolerância, que as regras europeias (com que não concordam) e a competitividade feroz do mercado global (que não apreciam) imponham modificações dolorosas para sanear as contas públicas. Mas não admitem que a factura seja paga apenas pelo trabalho e isente o capital; que as modificações sejam impostas e não negociadas; que a manipulação sem pudor dos números seja usada para fomentar a inveja e o ódio contra classes profissionais honestas; que a débil informação da generalidade dos portugueses seja demagogicamente aproveitada para lhes "comer as migas na cabeça". O que se segue fundamenta o que acabo de escrever. Os visados que desmintam, se forem capazes.
1. Nos últimos tempos disse-se, citando a OCDE e para os denegrir, que os professores portugueses eram dos mais bem pagos da Europa. O que permitiu a notícia, glosada até à náusea, foi um gráfico que se refere apenas aos professores do secundário com 15 anos de serviço, em função do PIB por habitante, que é dos mais baixos da Europa. Na mesma página, logo por cima do gráfico utilizado, está outro, bem mais relevante, que ordena os professores em função do valor absoluto do salário. E nesse, num total de 31 países estudados, os professores portugueses ocupam a 20.ª posição! Mas, sobre isto, nada se disse!
2. Disse-se, aludindo ao mesmo estafado indicador, que somos dos que mais gastamos com a educação. Mas não se disse o que importa: que o dinheiro efectivo gasto por aluno nos atira para a 23.ª posição entre os 33 países examinados e que, mesmo em relação ao PIB, estamos, afinal, num miserável 19.º lugar.
3. Disse-se que a prioridade das prioridades era a qualificação dos portugueses, mas não se disse como se concilia isso com o corte de 4,2 por cento na educação básica e secundária e 8,2 por cento no ensino superior. Como tão-pouco se disse, do mesmo passo, que os subsídios pagos pelo Estado a alguns colégios privados cresceram exponencialmente, de 71 a 108 por cento, como se retira da matéria publicada no DR de 16 de Outubro!
4. Disse-se, ainda, alto e bom som, que os funcionários do Estado estavam mais bem pagos que os privados. Mas não se disse que um estudo encomendado pelo Ministério das Finanças a uma consultora internacional (é moda agora adjudicar a consultoras externas e pagar-lhes a peso de ouro aquilo que os técnicos dos serviços sabem fazer) concluiu, e por isso foi silenciado, que os funcionários públicos ganham, em média, muito menos do que ganhariam se fizessem o mesmo trabalho para um patrão privado. E estamos a falar de diferenças que são, diz o estudo, de 30, 50, 70 ou mais que 100 por cento, em desfavor do funcionalismo público. Isto não se disse! As cerca de 300 páginas deste estudo estão, prudentemente, silenciadas na gaveta de Teixeira dos Santos.
5. Igualmente silenciados, porque não convém que se diga, estão os dados do Eurostat que mostram a inutilidade das medidas da ministra da Educação para a área: o abandono escolar precoce passou dos 38,6 por cento do ano passado para os 40 por cento deste ano, enquanto diminuiu por toda a Europa.
6. José Sócrates disse no Parlamento, qual justiceiro-mor que não ataca só os que pouco podem, que determinaria a inspecção obrigatória das empresas que declarassem prejuízos superiores a um milhão de euros, relativos a operações de reestruturação societária. Mas não disse... que isso já está na lei vigente e não passa, pois, de mero fogacho. Na mesma altura, disse ainda ir propor legislação destinada a obrigar os bancos a explicarem que manobras de planeamento fiscal estão a preparar. Mas não disse... , mais uma vez, que não estava a descobrir a pólvora, porque a lei actual já permite obstar a manobras que se destinem à simples obtenção de vantagens fiscais, assim tenha coragem de a aplicar. E, mais importante, não disse o óbvio, isto é, quando vai fazer legislação sem buracos e quando cumprirá a reforma do sigilo bancário que, segundo prometeu, já devia estar feita.
Digo eu que estes expedientes cansam!

Público, 20-11.06

domingo, 29 de outubro de 2006

...

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
M.E. TENTA LANÇAR A CONFUSÃO PARA ENGANAR OS PROFESSORES E A OPINIÃO PÚBLICA
O Ministério da Educação procura, através de comunicado hoje divulgado, enganar a opinião pública e os professores, sobre sua intenção, explícita, de acabar com as interrupções da actividade docente, previstas no Artigo 91º do Estatuto da Carreira Docente (ECD). E como o faz?! Afirmando que irá manter as interrupções de actividade lectiva. Só que a questão não é essa, mas sim a intenção ministerial de eliminar as interrupções da actividade docente! Parece ser a mesma coisa, mas não é!
As interrupções de actividade lectiva são os períodos em que, no Natal, Páscoa e Carnaval os alunos não têm aulas. As interrupções de actividade docente são os períodos em que, naquelas pausas lectivas, terminadas as avaliações e outras reuniões que se realizam, os docentes ficam dispensados de comparecer nas escolas. No entanto, mesmo nessas interrupções de actividade docente, se necessário, os professores podem ser convocados. O actual ECD prevê essas interrupções, bem como as formas de convocação nesses períodos (Artigos 91º, 92º e 93º, que o ME pretende revogar).
No comunicado de hoje, do Ministério da Educação, a inverdade transforma-se em mentira quando é referido que, no projecto da Tutela, se apresenta uma proposta sobre a matéria e se indica o seu alegado texto.
Só que a mentira desmonta-se facilmente e, para isso, basta consultar a última versão do projecto do ME, datada de 25 de Outubro e que esteve em discussão, durante sete horas, na reunião de dia 27 (pode ser consultada nos sites dos Sindicatos). Na verdade, o artigo 91º é revogado, como se constata na página 58 do documento (artigo 18º - “Norma Revogatória”), e se confirma nas páginas 38 e 39, pois do artigo 87º o ME passa para o 94º.
Aliás, se não houvesse a intenção de revogar o artigo 91º que sentido teria a longa e dura discussão que, sobre o assunto, teve lugar na reunião “negocial” de ontem, dia 27?
É lamentável e pouco séria esta postura do Ministério da Educação! Este tipo de comportamento só pode merecer das organizações sindicais e dos professores e educadores um veemente repúdio.
Coimbra, 28 de Outubro de 2006
A Plataforma de Sindicatos
Nova greve a 9 e 10 de Novembro:
Lá vou eu, de novo, ajudar o governo com o problema do deficit...