domingo, 3 de maio de 2009

Sem papas na língua



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- Foi mandatário de Cavaco Silva em 2006. Como é vê as recentes divergências entre Belém e o primeiro-ministro José Sócrates?
- Eu acho que o Presidente da República foi longe demais no apreço pelo Governo. Quando era visível que o Governo andava a fingir que fazia respostas o Presidente da República disse que era um Governo reformista.
ARF – Era o tempo da cooperação estratégica.
- Eu nessa altura já via claramente que não eram reformas. Eram um arremedo de reformas que não conduziam a coisa nenhuma. Não conduziram, já estamos três anos depois.
(...)
LC – Preferia ver Manuela Ferreira Leite à frente do Governo em vez de José Sócrates?
- Eu não preferia ver. A Manuela Ferreira Leite poder trazer à política uma coisa que é essencial, que é a seriedade.
ARF – E já agora a verdade.
- A verdade. Seriedade. Nós não temos seriedade na política. Isto é um espectáculo, uma aldrabice pegada. Manuela Ferreira Leite abre a boca e passado duas horas já estão duas pessoas a bater-lhe nas canelas. É o Santos Silva e o Pedro Silva Pereira. Eu nunca vi isso. Quando estive no Governo não tínhamos dois ministros para irem atacar os outros. O País está a ser gerido por medíocres.


Para quando um processozito para Medina Carreira?

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