sexta-feira, 5 de junho de 2009

Os líricos da educação

Ana Maria Bettencourt diz: Um aluno que chumba várias vezes é porque não foi apoiado e vai acabar por desistir, o que é mau para ele e para o país. O que defendo é que os professores compreendam as dificuldades, insistam e trabalhem muito. Isto é muito importante, para poder resolver, porque senão os professores dão sempre mais do mesmo. Um dos aspectos que me impressionaram na escola finlandesa foi os alunos trabalharem imenso. Existem alunos com dificuldades, são apoiados e vão fazer a sua escolaridade. Eu defendo isto e não que os alunos passem sem saber. O que proponho não é facilitismo, mas mais trabalho para os professores e para os alunos.
De que adianta o professor 'insistir e trabalhar muito' se o aluno (que não é finlandês nem tem pais finlandeses) não 'trabalhar imenso'? Se o aluno a acrescer às horas curriculares perde horas em áreas curriculares não disciplinares que de nada servem a não ser para encher chouriços? Se os professores para além do trabalho com os SEUS alunos (a única coisa importante) tem de se perder a inventar actividades extra-curriculares, a elaborar 'Planos de Recuperação' no papel a que nem pais nem alunos ligam nenhuma, a passar horas na escola à espera que um colega falte para entrar numa substituição, a.... e a....
A sério. Não me chateiem com tretas. Tou farta de conversa da treta.

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