Bom senso
Um sinal de bom senso:
No final do ano passado (em Agosto) vi afixado no placard de informações da minha escola um ofício-circular que determinava que se as minhas filhas (maiores de 10 anos) adoecessem, iriam sozinhas ao médico e ficariam sozinhas em casa, pois essas faltas, que eu daria para as acompanhar, descontavam para tudo e mais alguma coisa.
Na altura ficámos atónitos e conversas inflamadas sobre a 'loucura' do governo circularam pela sala de professores. Mas o mais caricato foi que na presença de todas as 'inovações' que se apresentaram nessa altura, todos nos calámos. Todos aceitámos e eu, que costumo sempre criticar por escrito, nada fiz, pois contra a loucura e surdez considerei que nada podia fazer. Mas esta 'determinação' mantinha-se pairando como sombra sinistra sobre a minha cabeça...
Agora estou aliviada. Alguém, pelos vistos, deve ter alertado para a incongruência de tal lei, que se vê agora anulada.
2 comentários:
Quanto tempo teremos que esperar para que "notem" tantas outras incongruências? E, quando as notam, só conseguem notar metade em cada uma! Pegando só no exemplo de faltas, emendaram e já podemos ter um atraso e dar o 2º tempo de um bloco só com falta ao 1º, mas se tivermos que sair mais cedo (imagine-se um professor que deu meio bloco e chega à escola um telefonema sobre um acidente grave de um filho), continua a ter dois tempos de falta - ao que não deu e ao que deu - eis um exemplo de como aquelas cabeças no ME não conseguem (ou não querem)vislumbrar mais que meia incongruência (e já é uma sorte quando são obrigados a emendar a metade)
São tantas as incongruências que receio que isto vá demorar a corrigir... A Milu já cá nem deve estar nessa altura...
(Um P.S. desconsolado: muitos colegas meus nem perceberam que essa coisa das faltas era "lei"... acharam que a culpa era do CE. Assim é difícil!)
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