Elogios
Comentários à notícia
Que pena os nossos dirigentes não conhecerem os programas!!!!!!!!
Salta pocinhas
2006-06-07 20:41
Muito folgo em ouvir o nosso Primeiro Ministro e a nossa ministra da Educação!! Lamento, no entanto informar os "dirigentes da Nação" que além de pouco inovarem, demonstram desconhecer totalmente as áreas curriculares obrigatórias do 1.º ciclo. Assim, esclareço ambos. As áreas curriculares são: Língua Portuguesa; Matemática; Estudo do Meio; Expressão Físico-Motora,Expressão Plástica;Expressão Musical;Expressão Dramática.Todas estas áreas têm, definido pelo ME programa próprio e todos os alunos são avaliados nestas áreas.Obrigatório também no 1.º ciclo, mas sem programa definido pelo ministério, encontram-se as áreas de estudo acompanhado, educação cívica e área de projecto. Todos os alunos são também avaliados nestas áreas.Onde está então a novidade??????? De acordo com a srª Ministra à excepção da Língua Materna, da Matemática e do Estudo do Meio tudo pode ser actividades de enriquecimento curricular, que são obrigatórias para as escolas e facultativas para os alunos. Isto é promover a inclusão, a igualdade de oportunidades???? Tem que me dizer onde sr.ª Ministra pois aqui eu só vejo desigualdade e clivagem social.Essa promoção vai ser feita através das bibliotecas escolares das eb1???? só se os alunos consultarem os livros do "antigo regime", porque esses, todas as escolas têm!!!Recursos aos computadores????? Quais??? Aquele que existe na escola, com ligação à net apenas quando o rei faz anos? Ah, sim é esse!!! gostei de saber porque por norma há um computador para cada 25 alunos. Tem muita qualidade não tem??? Também concordo. E esse investimento (11 milhões não é???) é muito mais importante do que dotar os nossos estabelecimentos de material concreto, necessário ao desenvolvimento e consolidação dos conteúdos dos nossos alunos?Acho que sim, o professor compra e leva. ACORDE SENHORA MINISTRA.Eu concordo que há muitos erros no nosso sistema de ensino e sabe qual é o primeiro? Falta de ensino pré-primário obrigatório e escolas com materiais e condições para que possamos trabalhar.
toma lá que é para aprenderes
Fantasma d'El Rei
2006-06-07 20:05
daqui a dez anos vamos ver os resultados;aumento radical da ignorância. e essa é a parte que mais interessa a governos totalitarista.
Cremos em vós ò Deus!
mario.janeira
2006-06-07 19:55
Era a música que se ouvia nos derradeiros momentos do Titanic, auto proclamado o barco mais seguro do mundo.E a água estava tão fria.Sim; num «século e meio» de governação, a cinistra da deseducação já conseguiu uma coisa:- Há pedacito um aluno, que estava a fazer barulho perto da sala de professores, foi repreendido por uma docente.Conseguem ver a cena da arrogância do miúdo do 10º ano, certo?Bem; no final da conversa ele diz para a professora:- É uma pena que a sua avaliação não seja já para este ano!Parabéns ao governo e à sua cinistra da deseducação. Já estamos a ver resultados.E a procissão ainda vai no adro!Quando for grande também quero ser estúpido.Não respondam, que ainda vai passar muito tempo!!!
Já estão na fase em que se elogiam a eles mesmos...
Luis Piteira Barros
2006-06-07 19:01
"Presunção e água-benta cada um toma quanta aguenta", diz o povo...Não será cedo demais para se auto-elogiarem? É certo que se nota que o povo está feliz com esta governação e que já não é necessário propaganda perante a obra feita. a obra já fala por si!Todos notam que está melhor que no tempo de Santana Lopes.Dá-me vontade de gritar: "Viva o PS"!
OUTRO ELOGIO...
O fumo e o fogo
DN de 7.06.06 Pedro Rolo Duarte
Um dia destes acordei a odiar Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra da Educação. As manchetes dos jornais diziam que os pais dos alunos iam avaliar os professores, e atrás destes títulos vieram os professores aos gritos dizer que isso era o fim do mundo, e atrás dos professores vinham os intelectuais do costume a bradar que os pais são uma cambada de analfabetos que mal sa-bem avaliar os filhos, quanto mais os professores dos filhos. E a bola de fumo cresceu, cresceu, cresceu, e eu deixei de ver o fogo que lhe dera origem. Mas pensei: realmente, não cabe na cabeça de ninguém, em seu perfeito juízo, ter os encarregados de educação a classificar professores que mal conhecem ou cujo trabalho pura e simplesmente ignoram...O problema é que havia um pequeno fogo de onde saía todo este fumo. E foi preciso ler a entrevista da ministra no Público para perceber que, uma vez mais (e presumo que sem recurso a empresas de comunicação...), o peso corporativo dos professores caiu ao colo de muitos jornalistas e o que saiu nos jornais foi apenas a cortina de fumo para pôr o País aos gritos.Lendo o projecto do Governo, o que se percebe é um esforço meritório para aproximar os pais das escolas, deixar as escolas abrirem-se aos encarregados de educação e permitir que, em casos devidamente previstos (por exemplo, quando os pais participarem activamente nas reuniões das escolas), aqueles que estiverem em melhores condições possam efectivamente fazer uma avaliação sobre os professores. Mas essa avaliação não é única nem taxativa - ela será ponderada num conjunto vasto de outros critérios e pontuações, de que resultará enfim uma avaliação do professor. Não são portanto os pais que vão decidir quem são os bons e os maus professores - os bons pais apenas vão contribuir, à sua pequena escala, para uma avaliação global. Tão diferente, não é? Tão defensável, certo? Por que raio andam sempre a atirar-nos areia para os olhos? Quem é que tem gosto em enganar o incauto leitor de jornais?Um dia destes acordei a odiar a ministra. Mas depois de a ouvir, adormeci a gostar sinceramente do seu trabalho. Lamentavelmente, ao mesmo tempo, adormeci a gostar menos de muitos dos meus colegas jornalistas...
Um comentário:
Esse homem nem sequer leu a proposta de ECD...
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