Toma! - disse a Sra Ministra
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Docentes fecham escola do Lumiar depois agressão a professora
Docentes fecham escola do Lumiar depois agressão a professora
A Escola EB1 S. Gonçalo, no Lumiar, estará encerrada segunda-feira, por decisão dos professores, depois de uma professora ter sido agredida sexta-feira por um casal familiar de um aluno do estabelecimento, disse à agência Lusa fonte sindical.
De acordo com o relato feito à agência Lusa pela presidente do Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa (SDPGL), Maria Conceição Pinto, a decisão de encerrar a escola foi tomada pelos professores e o estabelecimento vai manter-se fechado «enquanto não se resolver o problema de segurança».
A informação sobre o fecho do estabelecimento, segundo Maria Conceição Pinto, está afixada num cartaz colocado à porta da escola na sexta-feira.
A dirigente sindical adiantou que o órgão executivo do Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros - a que pertence a EB1 S. Gonçalo -, «telefonou de imediato à Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) a comunicar o incidente» e que obteve como resposta a indicação de que «ninguém fale com a comunicação social e que a escola não feche».
A Lusa entrou em contacto com a porta-voz do Ministério da Educação, mas não foi possível obter um esclarecimento da DREL em tempo útil.
O incidente ocorreu sexta-feira, pela hora de almoço, quando a professora em causa, que é coordenadora da escola e membro do conselho- geral do SDPGL, se encontrava dentro do estabelecimento de ensino, explicou Maria Conceição Pinto.
A docente, que está na escola há quase duas décadas, terá chamado a atenção a um aluno, com cerca de 13 anos, que estava a atirar cascas para o chão.
Este ignorou o aviso da professora, que fez menção de lhe segurar a mão para que o jovem apanhasse as cascas, mas este escapuliu-se.
Segundo o relato da dirigente sindical, «pouco tempo depois» terá entrado na sala onde estava a docente um casal de etnia cigana, aparentemente familiares próximos do aluno, que a insultou, tentou arremessar-lhe à cabeça um balde de lixo de alumínio e lhe bateu na cara e na cabeça repetidas vezes até que os restantes professores e auxiliares conseguiram por cobro ao ataque.
A professora, de 50 anos, foi assistida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica na escola e vai ficar de baixa, adiantou Maria Conceição Pinto.
A sindicalista acrescentou não ter conhecimento de outras agressões a docentes neste estabelecimento, mas acentuou que a escola tem vários problemas de segurança (nomeadamente devido a «brincadeiras perigosíssimas» com que alguns alunos assediam outros), que haviam levado já a professora atacada a solicitar a presença da polícia no recreio durante os intervalos.
Naquela tarde, «a polícia havia acabado de sair» do estabelecimento, pormenorizou a sindicalista, que frisou que, «pouco tempo depois [do ataque à docente] vieram logo à escola outras pessoas de etnia cigana, pais de alunos, muito incomodados, muito revoltados com a situação, a lamentar que, por causa de uns, ficam todos com a mesma fama».
Maria Conceição Pinto asseverou à Lusa que a docente atacada tem uma «relação muito boa» com a comunidade cigana que tem filhos naquele estabelecimento de ensino e que «o ano passado foi a única professora que não concorreu para fora da escola».
A sindicalista acrescentou que o SDPGL, que integra a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), vai entrar em contacto com a DREL na segunda-feira «para saber que tipo de intervenção se vai fazer numa escola destas, onde os professores não se sentem seguros».
Diário Digital / Lusa
11-06-2006 18:18:00
De acordo com o relato feito à agência Lusa pela presidente do Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa (SDPGL), Maria Conceição Pinto, a decisão de encerrar a escola foi tomada pelos professores e o estabelecimento vai manter-se fechado «enquanto não se resolver o problema de segurança».
A informação sobre o fecho do estabelecimento, segundo Maria Conceição Pinto, está afixada num cartaz colocado à porta da escola na sexta-feira.
A dirigente sindical adiantou que o órgão executivo do Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros - a que pertence a EB1 S. Gonçalo -, «telefonou de imediato à Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) a comunicar o incidente» e que obteve como resposta a indicação de que «ninguém fale com a comunicação social e que a escola não feche».
A Lusa entrou em contacto com a porta-voz do Ministério da Educação, mas não foi possível obter um esclarecimento da DREL em tempo útil.
O incidente ocorreu sexta-feira, pela hora de almoço, quando a professora em causa, que é coordenadora da escola e membro do conselho- geral do SDPGL, se encontrava dentro do estabelecimento de ensino, explicou Maria Conceição Pinto.
A docente, que está na escola há quase duas décadas, terá chamado a atenção a um aluno, com cerca de 13 anos, que estava a atirar cascas para o chão.
Este ignorou o aviso da professora, que fez menção de lhe segurar a mão para que o jovem apanhasse as cascas, mas este escapuliu-se.
Segundo o relato da dirigente sindical, «pouco tempo depois» terá entrado na sala onde estava a docente um casal de etnia cigana, aparentemente familiares próximos do aluno, que a insultou, tentou arremessar-lhe à cabeça um balde de lixo de alumínio e lhe bateu na cara e na cabeça repetidas vezes até que os restantes professores e auxiliares conseguiram por cobro ao ataque.
A professora, de 50 anos, foi assistida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica na escola e vai ficar de baixa, adiantou Maria Conceição Pinto.
A sindicalista acrescentou não ter conhecimento de outras agressões a docentes neste estabelecimento, mas acentuou que a escola tem vários problemas de segurança (nomeadamente devido a «brincadeiras perigosíssimas» com que alguns alunos assediam outros), que haviam levado já a professora atacada a solicitar a presença da polícia no recreio durante os intervalos.
Naquela tarde, «a polícia havia acabado de sair» do estabelecimento, pormenorizou a sindicalista, que frisou que, «pouco tempo depois [do ataque à docente] vieram logo à escola outras pessoas de etnia cigana, pais de alunos, muito incomodados, muito revoltados com a situação, a lamentar que, por causa de uns, ficam todos com a mesma fama».
Maria Conceição Pinto asseverou à Lusa que a docente atacada tem uma «relação muito boa» com a comunidade cigana que tem filhos naquele estabelecimento de ensino e que «o ano passado foi a única professora que não concorreu para fora da escola».
A sindicalista acrescentou que o SDPGL, que integra a Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE), vai entrar em contacto com a DREL na segunda-feira «para saber que tipo de intervenção se vai fazer numa escola destas, onde os professores não se sentem seguros».
Diário Digital / Lusa
11-06-2006 18:18:00
2 comentários:
Pois é...o que é bom é tapar o sol com a peneira e não comunicar à imprensa. Exemplos como estes - de encerrar a escola até ser garantida a segurança, correspondem a boicotar de modo visível a tentativa de fazer crer que «tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos» em política de avestruz. Não sei se os professo
res da escola o fizeram ,mas dava direito a participação à polícia, como fez uma colega de Viseu que, ao fim de seis anos(tempo que a justiça demorou) viu condenada a mãe de uma aluna que a espancara.
Afinal parece que nos querem fazer crer que a única coisa que vai mal são os professores que se não preocupam com o sucesso dos alunos...Serão pais destes que têm condições para avaliar professores?
(esta ergunta tem o seu quê de demagóogico, concordo: há pais -
bastantes ou mesmo muitos -decentes...)
Além do mais esta sindicalista não é da fenprof que parece ser,para a ministra o mau da fita, mas de um sindicato ligado à FNE . Pena que a avaliação da ministra e do seu chefe e apoiante nº1 só se faça daqui a uns 3 anos...
Ver também sobre este assunto,
http://margemesquerdatribunalivre.blogspot.com/
Essa resposta «ninguém fale com a comunicação social e que a escola não feche»... que pena não poder estar gravada para ser mandada à comunicação social, não acredito que nenhum jornal a publicasse, e seria uma boa "machadada".
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