Tadinhos!
Relativamente ao nosso Zéquinha futebolista, Paulo Guinote discorre sobre o «O Futebol, A Educação e Tudo o Resto»
O que mais me fez sorrir foram os comentários que fazem um retrato fidelíssimo do que se passa com a desculpabilização sistemática dos «coitadinhos» e a culpabilização inerente dos profs que têm de os «compreender» e arranjar «estratégias» e «Planos de Recuperação». Na mouche!
Post Scriptum (custa-me escrever PS):
Se alguns professores já dão as notas sempre um bocadinho acima do que os alunos realmente merecem, se os Conselhos de Turma já analisam esses casos e em alguns deles votam notas de colegas para os alunos passarem, porque raio no último Conselho Pedagógico se analisaram e avaliaram os casos dos alunos com retenções repetidas no 3º Ciclo que tinham ficado retidos nos Conselhos de Turma e lá se passaram administrativamente alguns com imensas negativas?
Até compreendo que para alguns de nada servirá voltar a repetir... Mas devia existir a obrigatoriedade de esses alunos serem encaminhados para cursos profissionais ou CEFs ou o que quer que fosse. Qual a vantagem de progredirem, se não estão preparados? Se, nalguns casos, nada fizeram para progredir, como interpretarão estes (e os outros que trabalharam um mínimo) a sua «passagem administrativa»?
De facto, a escola é mesmo para ser vista como um centro de actividades recreativas, com os professores como animadores e assistentes sociais. Não é lugar para aprender. Isso, já era...
Se alguns professores já dão as notas sempre um bocadinho acima do que os alunos realmente merecem, se os Conselhos de Turma já analisam esses casos e em alguns deles votam notas de colegas para os alunos passarem, porque raio no último Conselho Pedagógico se analisaram e avaliaram os casos dos alunos com retenções repetidas no 3º Ciclo que tinham ficado retidos nos Conselhos de Turma e lá se passaram administrativamente alguns com imensas negativas?
Até compreendo que para alguns de nada servirá voltar a repetir... Mas devia existir a obrigatoriedade de esses alunos serem encaminhados para cursos profissionais ou CEFs ou o que quer que fosse. Qual a vantagem de progredirem, se não estão preparados? Se, nalguns casos, nada fizeram para progredir, como interpretarão estes (e os outros que trabalharam um mínimo) a sua «passagem administrativa»?
De facto, a escola é mesmo para ser vista como um centro de actividades recreativas, com os professores como animadores e assistentes sociais. Não é lugar para aprender. Isso, já era...
Será que o zéquinha não é hiperactivo? Não haverá ali uma pontinha de dislexia? E o ambiente familiar do zéquinha? Pareceu-me também que o árbito não usou a estratégia mais adequada, já para não dizer que pedagógicamente não elegeu o diálogo como ponte para ultrapassar a inadaptação do miúdo ao contexto do campo de futebol.
Formação contínua para este árbito, já.
Numa segunda fase poderemos ter que fazer um plano para o zéquinha. Esperemos no entanto que a formatação a que o árbito vai ser sujeito dê os resultados esperados.
Assinado
O director de turma
Tó Margarido
Faltam ainda coisas.
Tem de ser entregue o relatorio das competencias nao atingidas pelo Zequinha.
E atencao, foi o encarregado de educacao avisado de que ele ia ser expulso do campo? Foi elaborado algum plano de recuperacao?
E penso que se devera ver se ja ficou retido alguma outra vez no balneario, e caso afirmativo, sera que ele lucra em voltar a ficar retido no balneario? O que e que e melhor para este jogador?
Nao esquecer que o arbitro tem de ser tambem um educador, e que tambem aprende com os jogadores.
Nao esta ali apenas para debitar regulamentos e distribuir castigos!
Fundamentalmente, o árbitro deve preencher muita, mas mesmo muita papelada para justificar a expulsão.
Tanta papelada e tanta justificação que acaba por deixá-lo em campo, a rir-se, com os cartões vermelhos e amarelos na mão.