terça-feira, 25 de novembro de 2008

Intervenientes no debate

Dos intervenientes presentes, gostei particularmente de Maria do Céu não sei das quantas, que, do alto da sua sabedoria, ditou as suas sentenças e ponderou, esclarecendo-nos, as suas certezas. Até sabe como vai a opinião pública - terá consultado o taxista que a transportou até ao estúdio.



























Do ramo das Ciências da Educação, conhecerá com certeza o Project Follow Through e as suas conclusões:
Se um dia tiver tempo e vontade, o mestrado vou tirá-lo a Boston - parece que nos dá certezas inabaláveis e nos faz ascender a um nível superior onde mais ninguém consegue chegar.
Outra interveniente chamou-me a atenção, pois que me alertou para o facto de a minha técnica ameaçadora de agressão física para convencer os mais reticentes poder não ser um bom caminho. Realmente, com metro e meio, dificilmente conseguirei convencer alguém assim. Repensarei a minha atitude. Obrigada, colega.
Houve um outro pormenor caricato: quando o colega de Filosofia falou das TIC, o secretário de estado (perdoem-me as minúsculas, mas dava-me muito trabalho carregar no shift) bamboleou a cabeça com ar irónico e sarcástico, como quem diz «Que tristeza! Então ainda não percebeste que sem TIC o mundo não existe?». Mas a «moderadora» indignou-se com o facto. Alguém reparou na reacção do secretário de estado? Alguém viu o «engolir em seco» e apagar do sorriso desdenhoso? Estou ansiosa por apanhar essas imagens. Depois pô-las-ei aqui.



























2 comentários:

Maria Lisboa disse...

O nosso problema real, denomina-se mestrado de bosta.

Não fosse essa gente tão inteligente que foi beber, já fora de prazo, inúmeros conceitos que já tinham sido provados como errados e que, qual casta, recém chegada de "over sea", se aproveitou da eterna ignorância politico/pedagógico/ministerial, para implementar as suas recentes aquisições, bolorentas mas novas para eles e para a maioria dos que nunca tinham lido um livro sobre educação... não fosse essa "bosta" e não estaríamos no estado em que estamos.
Mas quem os convence de que o descalabro não total porque os professores, nas escolas, conseguiram controlar a maioria dos danos! Olha se não o tivessem feito!

emn disse...

É exactamente isso, Maria Lisboa: felizmente, por resistências que nascem de convicção interior e/ou da experiência, a grande maioria dos professores sabe «ensinar» e aproveita apenas algumas (muito poucas) teorias das pseudo-pedagogias da treta.