quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Anedota do dia

Na TSF:
Ontem às 22:42

O secretário-geral socialista definiu, esta quarta-feira, o PS como um partido sem problemas de identidade, assumindo-se como «popular», da «esquerda democrática» e «moderada». Sócrates disse ainda que o seu Governo foi quem fez mais políticas sociais em 30 anos.
José Sócrates diz que o PS não tem problemas de identidade

««A nossa governação serviu e honrou a história do PS, porque o PS sempre foi assim. (...) Os portugueses sabem bem quem nós somos. Somos o grande partido popular da esquerda democrática e da esquerda moderada em Portugal», disse José Sócrates.
«É isso mesmo. Vou dizer mais uma vez. (É QUE À PRIMEIRA NINGUÉM ACREDITOU) Este partido é a esquerda democrática e moderada em Portugal, e é um grande partido popular», repetiu, numa clara demarcação do eventual projecto de união entre as forças de Manuel Alegre e do Bloco de Esquerda. As palavras de José Sócrates foram proferidas no jantar de Natal do grupo parlamentar socialista, do qual Manuel Alegre esteve ausente alegando motivos de doença.
O secretário-geral do PS defendeu também que foi o seu Governo quem criou mais políticas sociais nos últimos 30 anos e antecipou que as desigualdades sociais «vão continuar a baixar» no próximo ano. «Nos últimos 30 anos, não me lembro de terem sido criadas tantas políticas sociais como com este Governo», disse, acrescentando «orgulhar-se» por liderar um Executivo «com consciência social».

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Do Terrear:
palavras de Manuel Alegre, Diário Económico, 15/12, p. 36
Educação: "Há qualquer coisa de obstinado e cego e surdo quando se insiste numa avaliação por portas administrativas que penalizam a escola pública".
Economia: "Há qualquer coisa que não bate certo num país onde 18% dos portugueses vivem no limiar da pobreza e uma minoria de gestores ganha milhões em prémios e salários".
Trabalho: "Há qualquer coisa do avesso quando o novo código do trabalho é elogiado pelo presidente da CIP."
Estado: "Há qualquer coisa de indecoroso na promiscuidade do exercício entre cargos públicos e privados."
Banca: "É preciso coragem para não gastar dinheiros públicos a salvar o BPP que administra grandes fortunas".

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