O que é ser professor?
Artigo 36º
Conteúdo funcional
1- A carreira docente reflecte a diferenciação profissional inerente ao exercício das funções de cada uma das categorias a que se refere o nº1 do artigo 4º, devendo ser exercida com plena responsabilidade profissional e autonomia técnica e científica, assente numa lógica de participação activa na comunidade escolar, na comunidade local e com outros parceiros educativos.
2 - O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de política educativa e no quadro da formação integral do aluno, cabendo-lhe genericamente: gosto particularmente deste «genericamente»
a) Identificar saberes e competências-chave dos programas curriculares de forma a desenvolver situações didácticas em articulação permanente entre conteúdos, objectivos e situações de aprendizagem, adequadas à diversidade dos alunos; (mínimo de 25 por turma - será que chegam 25 planos de aula por dia?)
b) Gerir os conteúdos programáticos, criando situações de aprendizagem que favoreçam a apropriação activa, criativa e autónoma dos saberes da disciplina ou da área disciplinar, de forma integrada com o desenvolvimento de competências transversais; (as tais de que falava António Nóvoa - para além de ensinar o que está no programa, há que lhes «ensinar» tudo o resto)
c) Trabalhar em equipa com professores e outros profissionais, envolvidos nos mesmos processos de aprendizagem;
d) Desenvolver, como prática da sua acção formativa, a utilização correcta da língua portuguesa nas suas vertentes oral e escrita;
e) Assegurar as actividades educativas de apoio e enriquecimento curricular dos alunos, cooperando na detecção e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;
f) Assegurar e desenvolver actividades educativas de apoio aos alunos, colaborando na detecção e acompanhamento de crianças e jovens com necessidades educativas especiais;
g) Utilizar adequadamente recursos educativos variados, nomeadamente as
tecnologias de informação e conhecimento, no contexto do ensino e das
aprendizagens; (sem elas já ninguém sabe ensinar nem aprender)
h) Utilizar a avaliação como elemento regulador e promotor da qualidade do ensino, das aprendizagens e do seu próprio desenvolvimento profissional;
i) Participar na construção, realização e avaliação do projecto educativo e
curricular de escola;
j) Participar nas actividades de administração e gestão da escola, nomeadamente no planeamento e gestão de recursos;
l) Participar em actividades institucionais, designadamente em serviços de exames e outras reuniões de avaliação;
m) Colaborar com as famílias e encarregados de educação no processo educativo, em projectos de orientação escolar e profissional; (temos agora de saber aplicar os testes de orientação que cabiam aos psicólogos?)
n) Promover projectos de inovação e partilha de boas práticas, com outras escolas, instituições e parceiros sociais;
o) Fomentar a qualidade do ensino e das aprendizagens, promovendo a sua
permanente actualização científica e pedagógica apoiado na reflexão e na
investigação; (tempo para reflexão? tempo para investigação?)
p) Fomentar o desenvolvimento da autonomia dos alunos, respeitando as suas diferenças culturais e pessoais, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação;
Conteúdo funcional
1- A carreira docente reflecte a diferenciação profissional inerente ao exercício das funções de cada uma das categorias a que se refere o nº1 do artigo 4º, devendo ser exercida com plena responsabilidade profissional e autonomia técnica e científica, assente numa lógica de participação activa na comunidade escolar, na comunidade local e com outros parceiros educativos.
2 - O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de política educativa e no quadro da formação integral do aluno, cabendo-lhe genericamente: gosto particularmente deste «genericamente»
a) Identificar saberes e competências-chave dos programas curriculares de forma a desenvolver situações didácticas em articulação permanente entre conteúdos, objectivos e situações de aprendizagem, adequadas à diversidade dos alunos; (mínimo de 25 por turma - será que chegam 25 planos de aula por dia?)
b) Gerir os conteúdos programáticos, criando situações de aprendizagem que favoreçam a apropriação activa, criativa e autónoma dos saberes da disciplina ou da área disciplinar, de forma integrada com o desenvolvimento de competências transversais; (as tais de que falava António Nóvoa - para além de ensinar o que está no programa, há que lhes «ensinar» tudo o resto)
c) Trabalhar em equipa com professores e outros profissionais, envolvidos nos mesmos processos de aprendizagem;
d) Desenvolver, como prática da sua acção formativa, a utilização correcta da língua portuguesa nas suas vertentes oral e escrita;
e) Assegurar as actividades educativas de apoio e enriquecimento curricular dos alunos, cooperando na detecção e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;
f) Assegurar e desenvolver actividades educativas de apoio aos alunos, colaborando na detecção e acompanhamento de crianças e jovens com necessidades educativas especiais;
g) Utilizar adequadamente recursos educativos variados, nomeadamente as
tecnologias de informação e conhecimento, no contexto do ensino e das
aprendizagens; (sem elas já ninguém sabe ensinar nem aprender)
h) Utilizar a avaliação como elemento regulador e promotor da qualidade do ensino, das aprendizagens e do seu próprio desenvolvimento profissional;
i) Participar na construção, realização e avaliação do projecto educativo e
curricular de escola;
j) Participar nas actividades de administração e gestão da escola, nomeadamente no planeamento e gestão de recursos;
l) Participar em actividades institucionais, designadamente em serviços de exames e outras reuniões de avaliação;
m) Colaborar com as famílias e encarregados de educação no processo educativo, em projectos de orientação escolar e profissional; (temos agora de saber aplicar os testes de orientação que cabiam aos psicólogos?)
n) Promover projectos de inovação e partilha de boas práticas, com outras escolas, instituições e parceiros sociais;
o) Fomentar a qualidade do ensino e das aprendizagens, promovendo a sua
permanente actualização científica e pedagógica apoiado na reflexão e na
investigação; (tempo para reflexão? tempo para investigação?)
p) Fomentar o desenvolvimento da autonomia dos alunos, respeitando as suas diferenças culturais e pessoais, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação;
q) Demonstrar capacidade relacional e de comunicação, assim como equilíbrio emocional nas mais variadas circunstâncias; (há que ter capacidade para engolir todos os insultos com cara serena e sorriso subserviente)
r) Desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas, promovendo aprendizagens significativas no âmbito dos objectivos curriculares de ciclo e de ano;
s) Assumir a sua actividade profissional, com sentido ético, cívico e formativo;
t) Desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais para conceber
respostas inovadoras às novas necessidades da sociedade do conhecimento;
u) Promover o seu próprio desenvolvimento profissional, criando situações de autoformação diversificadas, nomeadamente em equipa com outros
profissionais, na resolução de problemas emergentes de educativas situações; (isto deve ter sido copiado do inglês...)
v) Avaliar as suas práticas, conhecimentos científicos e pedagógicos e gerir o seu próprio plano de formação.
r) Desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas, promovendo aprendizagens significativas no âmbito dos objectivos curriculares de ciclo e de ano;
s) Assumir a sua actividade profissional, com sentido ético, cívico e formativo;
t) Desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais para conceber
respostas inovadoras às novas necessidades da sociedade do conhecimento;
u) Promover o seu próprio desenvolvimento profissional, criando situações de autoformação diversificadas, nomeadamente em equipa com outros
profissionais, na resolução de problemas emergentes de educativas situações; (isto deve ter sido copiado do inglês...)
v) Avaliar as suas práticas, conhecimentos científicos e pedagógicos e gerir o seu próprio plano de formação.
Proposta de Adenda:
x) Engraxar convenientemente quem interessa engraxar.
y) Dar boas notas a todos os alunos, independentemente do seu «saber».
z) Usar o tempo disponível depois disto tudo, para comer e dormir, dispensando, claro, acompanhamento à auto-suficiente família (estou a aplicar a regra da alínea u) e o descanso.
3 comentários:
No tempo de Salazar as enfermeiras não podiam casar. No tempo de Sócrates, os professores não podem ter família - um conceito de exclusividade verdadeiramente amplo.
Ainda hoje a inquilina que em breve sairá do Ministério disse que o insucesso é culpa nossa. Ai, valha-me Ele, que sinto alguma tentação de a exterminar.
Talvez ela morda a língua e... :-)
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