Bem-estar
UNICEF: Portugal nos últimos lugares em matéria de bem-estar educativo
14.02.2007 - 09h45 Lusa
Pior nesta dimensão do bem-estar material só os Estados Unidos, o Reino Unido, a Irlanda, a Hungria e a Polónia (que ocupa a última posição).
Baseado neste critério, a pobreza infantil relativa mantém-se acima dos 15 por cento em Portugal, em Espanha e em Itália e em três países anglófonos (EUA, Reino Unido e Irlanda).
Os seis critérios tidos em conta neste relatório sobre a felicidade das crianças são o bem-estar material; saúde e segurança; educação; relações com a família e com as outras crianças; comportamentos e riscos; e bem-estar subjectivo.
Na classificação geral, que atende aos seis critérios do bem-estar da criança, o relatório da UNICEF situa Portugal no fim da tabela mas com desempenhos melhores do que a Áustria, a Hungria, os Estados Unidos e o Reino Unido (este último no fim da tabela).
A UNICEF nota, a propósito do bem-estar educativo que as crianças que saem da escola e não têm formação vocacional ou emprego "correm indubitavelmente maior risco de exclusão e marginalização", consequência que considera "preocupante" para os países do fundo da tabela.
Bem-estar não tem ligação directa com o PIB
"Não há relação directa entre o nível de bem-estar das crianças e o PIB por habitante", nota ainda o relatório da UNICEF. A República checa, por exemplo, obtém uma melhor classificação geral do que vários países nitidamente mais ricos como a França, a Áustria, os Estados Unidos e o Reino Unido", salienta o relatório.
"Os níveis de bem-estar da criança não são inevitáveis, antes são condicionadas por políticas", sublinha a UNICEF, que quer fazer do seu relatório "um guia elementar e realista de melhoria possível para todos os países da OCDE".
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