terça-feira, 23 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Apoiado!
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Anedota do dia
Ontem às 22:42
O secretário-geral socialista definiu, esta quarta-feira, o PS como um partido sem problemas de identidade, assumindo-se como «popular», da «esquerda democrática» e «moderada». Sócrates disse ainda que o seu Governo foi quem fez mais políticas sociais em 30 anos.
José Sócrates diz que o PS não tem problemas de identidade
««A nossa governação serviu e honrou a história do PS, porque o PS sempre foi assim. (...) Os portugueses sabem bem quem nós somos. Somos o grande partido popular da esquerda democrática e da esquerda moderada em Portugal», disse José Sócrates.
«É isso mesmo. Vou dizer mais uma vez. (É QUE À PRIMEIRA NINGUÉM ACREDITOU) Este partido é a esquerda democrática e moderada em Portugal, e é um grande partido popular», repetiu, numa clara demarcação do eventual projecto de união entre as forças de Manuel Alegre e do Bloco de Esquerda. As palavras de José Sócrates foram proferidas no jantar de Natal do grupo parlamentar socialista, do qual Manuel Alegre esteve ausente alegando motivos de doença.
O secretário-geral do PS defendeu também que foi o seu Governo quem criou mais políticas sociais nos últimos 30 anos e antecipou que as desigualdades sociais «vão continuar a baixar» no próximo ano. «Nos últimos 30 anos, não me lembro de terem sido criadas tantas políticas sociais como com este Governo», disse, acrescentando «orgulhar-se» por liderar um Executivo «com consciência social».
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Temas: Anedotas
Vou seguir estes conselhos
Encontrei no blogue dos Proflusos.
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domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Sondagens
Se eu fizesse uma sondagem, os resultados seriam muito diferentes destes:
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Muita Lata!
Hoje, já não consigo ver mais testes...
Resolvi ir dar uma volta pelos blogues. O que é que descubro difícil de acreditar? Isto:
«Os deputados têm a sua vida profissional, não se paga aos deputados o suficiente para eles serem todos apenas deputados, sobretudo quando são profissionais do Direito ou fora do Direito. Um advogado que tem um julgamento, não pode não pode estar na Assembleia e no julgamento ao mesmo tempo. Há justificações para as faltas»,«…talvez seja melhor não obrigar os deputados a votações em vésperas de fins-de-semana, na Assembleia da República»
«Talvez esteja errado é que as votações sejam à sexta-feira, é preciso arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que, normalmente, é mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República»
«No meu tempo não havia votações à sexta-feira, porque já sei que é a véspera do fim-se-semana. Os deputados são humanos, não são máquinas»
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Temas: Política?
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
A Devida Comédia
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
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Temas: Pais
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Estou farta
Paulo Rangel ressalvou que, "naturalmente que, se entretanto se conseguir uma solução alternativa -- há negociações em curso (NÃO HÁ NÃO. É TUDO A FAZER DE CONTA!) que terão, aliás, hoje algum desenvolvimento - naturalmente que o PSD estará disponível para responder a essa situação retirando o seu projecto se houvesse um acordo".
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Felicidade
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Desistir? Sobreviver?
A um post do Paulo que apontava para o blogue de José Matias Alves onde se questiona quem beneficia com esta reforma, um dos comentários é este:
Quem beneficia com esta reforma?Pensando bem, não sou eu que perco mais!
Tenho pensado bastante sobre esta questão nos últimos tempos, e à conclusão que cheguei é que nem sequer são os professores quem mais perde.
Os professores, porque estão no terreno têm uma percepção da catástrofe muito maior do que a generalidade das pessoas. Por isso reagiram e procuraram por todos os meios denunciar o que se estava a passar. Neste processo apercebi-me de um tal preconceito em relação à classe que impede as pessoas de pararem para ver além do nevoeiro que a avaliação lançou sobre a discussão em torno da Escola Pública que está a caminhar para o abismo.
Eu,cansei! Aplaudem a ministra porque gostam da escola fábrica que lhes “guarda” os meninos o dia inteiro, dos professores “facilitadores das aprendizagens”, de um sistema em que os meninos matriculam-se e acto contínuo estão passados, de uma escola onde cresce a olhos vistos a indisciplina e autênticos gangs organizados lançam o terror nos recreios e à saída da escola… e se eles gostam porque vou eu contrariá-los? Não sou eu a responsável pelos excluídos do futuro. Só me preocuparei a sério se as escolas privadas desaparecerem porque, aí sim, o futuro dos meus filhos está em risco.
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Reformas
Alguns, são reformas. Na parte final, no entanto, são fugas.
E eu, para não apanhar, não posso - nem com penalização.
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Igualdade
Quando optei por ser professora sabia, à partida, que teria de lidar com todo o tipo de miúdos. Daí que tinha por hábito surgir de início como «muito má» para terem primeiro medo que depois, com o tempo, passava a respeito. Era assim que entrava nas primeiras aulas do ano. Má. Como tenho estado com os mais velhos, não tem sido necessário nada disto, porque ou já ouviram falar de mim (é um meio pequeno) ou já são crescidinhos o suficiente para não estarem com palermices.
Mas, este ano, já por 3 vezes, miudinhos pequenos se vêm «meter» comigo. Com esta fantástica lei de os fumadores terem de sair do recinto da escola para fumar, faço-o junto ao portão de entrada. Da 1.ª vez, a chover, um imberbe sai do grupinho de 4 onde estava e pede-me para se abrigar debaixo do meu chapéu-de-chuva. Fico espantada, mas digo-lhe que sim. Lá se «instala»,mas de repente põe-se à minha frente, aponta para o cigarro e começa a articular qualquer coisa sobre o cigarro que eu estava a fumar. Só me saiu um «desaparece!» áspero, agreste, definitivo. Desapareceu. Da 2.ª vez, estava para abrir a porta da minha sala de aula e um pequenino, mas pequenino mesmo, passa entre mim e a porta, pára, olha para mim e dispara um olá. Soou-me a algo desafiador do tipo «tão a ver que eu consigo?» para os amigos. Apontei-lhe um dedo ao nariz, bem pertinho, e perguntei-lhe muito baixinho de onde é que me conhecia para me estar a cumprimentar. Articulou umas meias palavras misturadas com o engolir em seco e saiu-me da frente. Hoje, porque não há duas sem três, de novo cá fora a fumar, vem um espertinho (que nunca vira mais gordo) pedir-me para eu lhe dar a mão (que tinha no bolso) porque me queria mostrar um novo aperto de mão que ele tinha inventado com os amigos. Passei-me. Como ao primeiro, disse-lhe «desaparece». Acrescentei que «estou no meu intervalo, quero paz, e não quero ser importunada por quem não conheço. Voltou para junto dos amigos e de lá ficaram a comentar bamboleando-se, fazendo-me lembrar aqueles gangs dos filmes americanos, tendo um dito que «também estamos no intervalo». (?). Ainda ruminei sozinha mais umas palavras do tipo «Mas que disparate é este?».
Será que tenho um ar mais «manso» com a idade? Porque nunca nenhum aluno se chegou a mim desta forma. Nunca. Isto assusta-me um pouco.
Quem são estes miúdos? Perguntei ao funcionário do portão. São dos CEF.
Estes miúdos há uns anos não estavam na escola. Estariam em outro tipo de instituição, havia uma aqui perto, onde eram acompanhados com monitores, ou a trabalhar. (Um deles é o que quer, mas não o deixam).
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domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Este ME é INACREDITÁVEL!
----- Original Message -----
From: <DGRHE.MEducacao@dgrhe.min-edu.pt>
Sent: Friday, December 05, 2008 9:50 PM
Subject: Esclarecimento - Avaliação de desempenho
> Esclarecimento>
É PRECISO NÃO TEREM VERGONHA NENHUMA NA CARA!
SE FOR MARCADA UMA GREVE SEM PRAZO, FÁ-LA-EI!!!!
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Ao seu estilo habitual
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Certificação ou «Vergonha Nacional Institucionalizada»
http://ocantinhodaeducacao.blogspot.com/2008/12/o-presidente-da-agncia-nacional-para.html
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=118511&tab=
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Greve a 3 de Dezembro
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Os programas
Não sei das outras disciplinas, mas o segundo passo seria reformular o programa de Português do Secundário:
Para realizar a interacção entre as diferentes competências, seleccionaram-se vários tipos de textos em que há uma evidente articulação entre protótipos textuais (narrativo, descritivo, argumentativo, expositivo-explicativo, injuntivo-instrucional, dialogal-conversacional) e textos das relações dos domínios sociais de comunicação (relações educativas, relações profissionais, relações com os media, relações gregárias e relações transaccionais). Desta forma, a tipologia textual prevista para o ensino secundário adquire uma dimensão praxiológica, permitindo abordar textos que, cabendo numa das categorias de protótipos textuais, preparam os jovens cidadãos para uma integração na vida sociocultural e profissional. As várias competências poderão ser desenvolvidas e explicitadas a partir dos textos previstos com o objectivo de consciencializar os alunos para a língua e, consequentemente, para a cultura de que são portadores e que lhes serve de instrumento fundamental à interacção com o mundo. Espera-se, pois, que o aprofundamento das estratégias de recepção e produção dos textos orais e escritos permita aos jovens do ensino secundário um domínio mais completo e consciente do sistema linguístico de que são utilizadores.
...um pequeno exemplo dos intróitos do Programa de Português do Ensino Secundário por isto:
.Análise e interpretação de diferentes tipos de texto.
Ou isto...
A formação dos alunos para a cidadania, competência transversal ao currículo, é também uma competência do Português, já que a inserção plena e consciente dos alunos passa por uma compreensão e produção adequadas das funções instrumental, reguladora, interaccional, heurística e imaginativa da linguagem. A tomada de consciência da personalidade própria e dos outros, a participação na vida da comunidade, o desenvolvimento de um espírito crítico, a construção de uma identidade pessoal, social e cultural instituem-se como eixos fundamentais nesta competência. Estes factores implicam a promoção de valores e atitudes conducentes ao exercício de uma cidadania responsável num mundo em permanente mutação, onde o indivíduo deve afirmar a sua personalidade sem deixar de aceitar e respeitar a dos outros, conhecer e reivindicar os seus direitos, sem deixar de conhecer e cumprir os seus deveres. Trata-se, em suma, de levar o indivíduo-aluno a saber viver bem consigo e com os outros.
...que pura e simplesmente apagava.
No que respeita a afirmação pessoal, considera-se que a Escola deve estimular no aluno o autoconhecimento e a expressão de si, pelo que deve instituir práticas de produção oral unidireccional (aluno -> alunos/professor) que dêem lugar a manifestações individuais e adoptar estratégias que visem o descondicionamento da expressão e a procura da dimensão lúdicocatártica da palavra, promovendo o desenvolvimento desta competência.
... isto também.
76 páginas. Tanta coisa supérflua que ninguém lê, que lá está, mas não se percebe bem para quê, que enrola e enrola, num discurso intelectual prolixo, que nada de novo traz, a não ser número de palavras.
Bastava uma listagem dos conteúdos. Só. Simples.
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