quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Agitação

Recebo há pouco um «Kolmi» da minha pequena mais nova. Ligo-lhe.

- Mamã, nem te passa! A polícia bateu-nos. Foram uma data de ambulâncias para o Hospital... nada de grave...

Ligo para a mais velha que faz parte da Associação de Estudantes.

- A polícia carregou sobre nós! Mas temos filmes e vamos enviar para a TVI...


Estive uns 5 minutos a rir... Não sei se de nervoso, se de tudo isto me parecer de um outro mundo que não este pacato e submisso que conheço.




Adenda: já puseram no YouTube


«Bateram» é forte. Usaram da força para os afastarem... Legítimo? Não sei, mas parece-me uma atitude perfeitamente escusada.


A minha mais velha ainda levou um murrito numa orelha. Nada de grave e servirá sempre como uma recordação de um dia «quente»:)

Tá tudo a funcionar - diz a Sr. Ministra

Esta transcrevo-a, pois adorei a postura e palavras da sua PCE e (com o peso inerente na opinião pública) é a 1.ª pública dos rankings:
Moção da Escola Secundária Infanta D. Maria a pedir a suspensão da avaliação de desempenho

Os Professores da Escola Secundária Infanta D. Maria, reunidos em 27 de Outubro de 2008, mostraram o seu veemente desagrado face ao actual modelo de Avaliação de Desempenho, introduzido pelo Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, pelos motivos a seguir enunciados:
1. A aplicação do modelo previsto no Decreto Regulamentar nº 2/2008 tem-se revelado inexequível, por ser inviável praticá-lo segundo critérios de rigor, imparcialidade e justiça, exigidos pelos Professores desta Escola.
2. O modelo de Avaliação do Pessoal Docente ora em vigor pauta-se pela subjectividade dos seus parâmetros e, portanto, será passível, a todo o tempo, de ser questionado, inclusive através do recurso aos tribunais.
3. O Decreto Regulamentar nº 2/2008 não tem em conta a complexidade da profissão docente que não é redutível a um modelo burocrático, cabendo em grelhas e fichas preformatadas numa perspectiva desmesuradamente, quantitativa e redutora da verdadeira avaliação de desempenho dos docentes
4. O modelo previsto no Decreto Regulamentar nº 2/2008, pela sua absurda complexidade, não é aceite pelos professores, não se traduzindo em qualquer mais-valia pessoal e/ou profissional.
5. O Decreto Regulamentar nº 2/2008 tem por objectivo melhorar a qualidade da escola pública. Este pressuposto não pode ser alcançado devido ao clima de insustentável instabilidade e mal estar resultante da implementação do concurso para Professor titular, concurso baseado em parâmetros arbitrários e por isso injusto.
6. O Decreto Regulamentar nº 2/2008 impõe quotas para as menções de “Excelente” e “Muito Bom”, e, com isso, desvirtua, logo à partida, qualquer perspectiva dos docentes de ver reconhecidos os seus efectivos méritos, conhecimentos, capacidades, competências e investimento na carreira.
7. Não é aceitável que se estabeleça qualquer paralelo entre a avaliação interna e a avaliação externa, quando sabemos que este critério apenas é aplicável às disciplinas que têm exame a nível nacional, havendo, por isso, uma violação evidente do princípio da igualdade consagrado no Artigo 13º da Constituição da Republica Portuguesa.
8. O Decreto Regulamentar nº 2/2008 implica um enorme acréscimo de trabalho burocrático para os docentes, sem benefício correspondente para ninguém, correndo-se o risco de ficar relegado para um plano secundário o processo de ensino aprendizagem, prevendo-se graves consequências nas novas gerações e, naturalmente, no futuro do país.
9. O Decreto Regulamentar nº 2/2008 condiciona a avaliação do professor ao progresso dos resultados escolares dos seus alunos. Os professores desta Escola consideram que mecanismos como a consideração directa do sucesso educativo dos alunos na avaliação dos docentes são incorrectos e injustos e estão em desacordo com as recomendações da Comissão Científica da Avaliação de Desempenho.
Pelo exposto, os professores desta Escola decidiram, por unanimidade, suspender a participação neste processo de Avaliação de Desempenho até que se proceda a uma revisão concertada do mesmo, que o torne exequível, justo, transparente, ou seja, capaz de contribuir realmente para o fim que supostamente persegue, uma Escola Pública de qualidade.
Coimbra, 27 de Outubro de 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

8, pois então...

Lá vou eu de novo no meu carrinho passar o dia a Lisboa.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Se eu pudesse...

Escola de Coimbra repetiu a proeza de ser a melhor pública do País, mas o clima é de desalento
...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

É tudo tão engraçado...

Conselho científico da avaliação está parado
PEDRO SOUSA TAVARES

RODRIGO CABRITA

Órgão supervisor não se reúne desde o Verão
O Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), órgão consultivo criado pelo Ministério da Educação para supervisionar e emitir recomendações sobre o processo de análise e classificação de desempenho "não está a funcionar". A confirmação foi dada ao DN, esta sexta--feira, por Arsélio Martins, presidente da Associação dos Professores de Matemática (APM) e um dos membros desta estrutura.
Arsélio Martins - o mesmo que, em 2007, recebeu o Prémio Nacional do Professor - explicou que a última reunião formal aconteceu em Julho. "Desde a saída da presidente", em Setembro, apenas houve "um ou dois encontros" de "pequenos grupos de trabalho", e entretanto já foi cancelada pelo menos uma reunião geral, que estava agendada para Setembro."Não temos acesso a dados"Uma situação que, reconheceu, lhe está a causar algum desconforto: "Estou descontente, porque não temos acesso a dados. Um sítio onde as pessoas se deveriam reunir, mas não têm acesso a materiais e não podem trabalhar é difícil", admitiu. Recorde-se que, como noticiou o DN no início deste mês, Conceição Castro Ramos, que tinha tomado posse oficialmente a 21 de Abril, acabou por pedir a aposentação, deixando o conselho ao fim de pouco mais de cinco meses, precisamente numa altura em que a avaliação começava a ser generalizada nas escolas.
Na altura, Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, questionou os motivos da decisão, recordando o "incómodo" que algumas posições do CCAP - como defender que as notas dos alunos não devem influenciar a avaliação dos professores - terão causado à tutela. Entretanto, o conselho sofreu outra "baixa", com a saída de Matias Alves. Este professor garantiu publicamente que a sua saída se devia apenas ao facto de ter deixado "temporariamente" de exercer as funções de titular, que lhe permitiam estar nesse cargo. Mas admitiu que o CCAP corria o risco de se tornar um órgão "inútil".
Arsélio Martins garantiu ao DN que "quem está no conselho, está mesmo", sublinhando que não se sente incomodado pelo impacto aparentemente limitado do CCAP no Ministério: "é da natureza de uma estrutura destas que as suas recomendações possam ou não ser seguidas".
O facto é que, recentemente, o Ministério da Educação tomou decisões importantes sobre o processo - produzir um recurso na Internet onde os professores têm de inscrever os seus objectivos para o ano lectivo e enviar formadores às escolas onde o processo está atrasado - sem que o CCAP tenha sido consultado. (hehehhehehehe ... e o colega estranha?)
Fonte do Ministério confirmou que ainda não há substituto para Conceição Castro Ramos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OI

Lá os preenchemos...

...E assinamos um pedido de suspensão da avaliação... (como há tão pouco tempo, resolvemos subscrever o de Portimão).

Não estou inteiramente satisfeita, mas já não é mau.

Medo e Objectivos Individuais

Amanhã, o meu grupo vai reunir para tentar chegar a um consenso sobre a definição dos objectivos individuais.
A minha proposta será de não os entregarmos... Se houver um só que me acompanhe, não os entregarei, substituindo a sua entrega pela identificação escrita da fantochada que eles e esta avaliação representam.
Ou então, em vez de ser objectiva, quantificando-os, como foi decidido na minha escola, elaborarei um dos mais completos testamentos e dificultarei ao máximo a tarefa de quem os terá de confrontar com a auto-avaliação final.
Mas também de que me servirá?
Alguém pensa que os PCE conseguirão realmente ler, verificar OI e sua concretização e avaliar todos os profs de uma escola? Alguém duvida de que vai ser tudo a olhómetro?... Que todos este papéis que se preenchem têm como único objectivo abater mais uns quantos eucaliptos?
E já alguém pensou que se não for alguém sensato a estar como PCE, poderão acontecer tremendas injustiças? Claro que sim.... estão-se é a marimbar.
Também poderemos ter a rotatividade do tipo: este ano tens tu excelente, pró ano tenho eu.
Enfim...
Não percebo por que os sindicatos disseram que os professores tinham de concorrer a titulares. Essa, nunca engoli. E, fora raríssimas excepções, todos concorreram.
É talvez aquela nossa pequenina mentalidade seguidista aqui tão sugestivamente ilustrada dos mais papistas que o papa feita de hábitos enraizados de baixar a cabeça?
Agora temos de entregar os OI. E se não os entregarmos, temos todos insuficiente? E se tivermos? Para o ano, teremos um plano de acompanhamento adequado para «superarmos as nossas dificuldades»?
Se não entregarmos nada, temos um processo disciplinar? Ai, que medo!
E se ninguém entregasse OI? Levantavam-se 140 mil processos disciplinares?
Não sou mártir. Sozinha não vou contra tudo e contra todos. Não estou para me chatear, com ainda mais papelada para preencher. Limitar-me-ei a juntar-me ao rebanho e fazer méééé!
Não percebo o MEDO... Nunca o consegui entender. Quando se tem razão e bom senso, porque se tem medo?

sábado, 18 de outubro de 2008

PEDIDO

Colegas dos sindicatos,

Acabei com os meus descontos sindicais. Como eu, muitos o estão a fazer, como podem comprovar.

Os sindicatos são muito importantes, mas é preciso que respeitem os interesses de quem estão a servir. Daí que, ao contrário da desmobilização que estão a tentar fazer, chamando anti-sindicalistas aos promotores da manifestação de 15 de Novembro, vos peço que se juntem a ela.
É importante a união.

Não sou anti-sindicalista, como se pode ver no que escrevi aqui ou aqui ou aqui. Num dos posts disse: às vezes irrito-me um bocadinho. Todos nós nos irritamos. Mas não podemos ficar com o discernimento toldado.

Espero brevemente poder voltar a fazer os descontos que agora anulei.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Violação da hierarquia das leis

Li nos comentários do Ramiro Marques isto:

antónio pina disse...
É muito estranha a Lei do Orçamento! Ela manda-me alterar o Decreto-Regulamentar nº2/2008 de 10-01. Muito bem, eu alterei o Decreto-Regulamentar e subitamente deparo com o seguinte: o Decreto-Regulamentar manda-me alterar o Decreto-Lei nº6/96 de 31-01 (C.P.A.)!!! Um Decreto-Regulamentar manda-me violar um Decreto-Lei?!! Não compreendo. Peço ajuda. E a Lei do Orçamento não é válida somente por cerca de um ano? Diabo... Não percebo nada.
Pois... já é normal... Ele é despacho a desdizer Decreto-Lei, ele é indicações a «interpretar» o que é propositadamente (ou estupidamente?) dúbio... Deixa andar - depois a IGE corrige... Entretanto vai-se fazendo o que bem nos apetece.
Que balbúrdia vai nesta república!

Como é possível?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

15 de Novembro

Estou indignada. Acabar-se-ão brevemente os meus descontos para o sindicato.
Divisionismo? Só se for da parte dos sindicatos. Depois de uma data já avançada, apresenta-se outra?
Transcrevo umas palavras de Luis Costa nos comentários do blogue do Ramiro Marques:

Na minha opinião, é melhor que os sindicatos não vão! Porquê? Para ficar bem evidente que a revolta é intrínseca, sentida, que vem do âmago e não é "manipulada" por ninguém! É bom que a sociedade perceba que os professores não precisam dos partidos para se manifestarem, para irem a Lisboa reivindicar o que é seu. Iremos com muito mais dignidade. Se a quantidade fosse determinante, a esta hora já não teríamos nem ministra nem as injustiças da sua desgovernação. Será a marcha da indignação e da dignidade!

domingo, 12 de outubro de 2008

15 de Novembro?

Estamos REALMENTE fartos!

Estamos REALMENTE fartos!


Boas,
enquanto responsável pela Edição do Site do SPN, senti-me no direito de recorrer à figura da defesa da honra, prevista na actividade parlamentar e que para este espaço convoco, na qualidade de cidadão e professor ofendido com as palavras do Senhor Secretário de Estado Valter Lemos.

O Jornal de Notícias trazia na sua edição de 4ª feira (8 de Outubro) uma reportagem sobre o facto de as aposentações entre os professores terem duplicado nos últimos tempos.

Na referida reportagem, estavam incluídas declarações de um Professor, um daqueles com P MESMO GRANDE. O Moreira é um daqueles professores que nos ficam na memória - fiz estágio em Rio Tinto (a minha terra!), na escola onde, entre outros grandes MESTRES, me foi possível aprender muito com o Moreira. Um Homem que deu tudo, que teve todos os cargos, todas as funções e que de forma frontal assume a dificuldade perante o desastre da situação actual.
"A partir do momento em que comecei a sentir a profissão como um fardo, em que comecei a pensar que estava a mais, com a desconsideração cada vez maior relativamente à profissão, com tudo o que se dizia sobre os professores, comecei a estudar seriamente a hipótese de pedir a reforma antecipada"

Todos sabemos que a reportagem e os números do JN podem estar errados. Mas por defeito!

O João Gobern (Pano para Mangas de 8 de Outubro) e o Manuel António Pina, na Antena 1 e no JN, respectivamente, abordam a situação de forma absolutamente fantástica:

Manuel António Pina escreve sobre "A Grande Evasão" e João Gobern fala sobre o "descansem em paz."

Já o Senhor Secretário de Estado Valter Lemos vem a terreno com declarações que me ofendem. Ou antes, que nos ofendem.



Diz o nosso superior hierárquico (e é apenas essa a qualidade que me obriga a manter o respeito por si!) que se trata apenas de uma manipulação dos números e somos todos uns mentirosos porque afinal de contas estamos motivados.

Pois bem, Sr. Lemos, nós não estamos motivados.
Os resultados não estão a melhorar e se estivessem isso não se deveria nem ao Senhor, nem ao Senhor Primeiro Ministro e, quero acreditar que não se deveriam a nós.
Porque a verdade é que os alunos não sabem mais e por isso não podemos ter melhores resultados.
O que acontece é que nós temos que os passar mais porque os Senhores a isso obrigam.

Também eu estou farto e não fosse o facto de ter só 34 anos (de idade e não de serviço, infelizmente!!!) e também eu estaria a contar os dias para me ir embora.
Como eu, outros tantos. Não conheço um único. Um que seja que diga que está motivado.

Estamos fartos, porque não conseguimos ensinar nada a ninguém. O drama é que, ao contrário das teorias, eles não aprendem sozinhos.
Estamos fartos, porque nos querem obrigar a viver divididos quando o que nos une é muito mais forte do que aquilo que supostamente nos separa.
Estamos fartos de ter horários impossíveis, onde são os alunos que ficam para trás. Substituições, reuniões, papeladas e relatórios. Temos que fazer tudo, menos trabalhar com alunos e para os alunos.
Estamos fartos, porque gostamos de usar os computadores com os nossos alunos, mas até nós ficamos enjoados com tantas mentiras e tanto foguetório à volta das TIC. Sem o "software docente" não há hardware que faça nada!
Estamos fartos, porque nos dizem que estamos a ser avaliados, quando todos já perceberam que estamos é a ser lixados (em bom português...).
Estamos fartos de nos dizerem para usar a Autonomia, quando até para respirar precisamos de uma autorização superior - do Ministério às Direcções Regionais, passando pelas equipas de apoio às escolas e até a alguns Executivos, anda tudo com uma mania de superioridade que nos dá vontade de fugir!
Estamos fartos, porque nos estão a cair em cima todas as responsabilidades sociais, quando a nossa capacidade e o nosso tempo está todo tomado para responder ao Processo Kafkiano do ME.

Estamos fartos... FARTOS... FARTOS!...

É claro que há meia dúzia de boys que, no poder da titularidade ou na ignorância da gestão, pensam que o caminho é este. E esses andam felizes e contentes no caminho do Senhor.
Mas, a história do presente mostra que o destino desses está guardado a sete chaves no cofre dos Bancos Hipotecários Americanos.

Se me permitem e para terminar - eu sei o que vou fazer agora e sempre: continuar a lutar!
Mas também sei o que vou fazer nas próximas eleições!

João Paulo Silva
Professor FARTO

domingo, 27 de julho de 2008

Titulares

Aqui há uns tempitos, interroguei-me se concorreria a titular se, na altura, estivesse no oitavo escalão...
Agora, já pensei e fiz contas à vidinha... vivendo até aos 75 anos, perderei um pouco mais de vinte mil contos (ainda «penso» em escudos).
Entre dinheiro e consciência, opto pela segunda. Até pode ser que me saia o totoloto ou o euromilhões (será difícil porque não jogo, mas...)
A Teresa estava no 8º e não concorreu na altura. Concordo em absoluto com ela.

O caminho dos titulares:

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sem comentários - só risos

Ver

APP

No site da APP, quando se vai a Pareceres, encontra-se o último - de Julho de 2007.
Nos jornais li:

Em comunicado, a APP considerou que o I Grupo da prova, onde é apresentado um excerto de “Os Lusíadas”, “apresenta um grau de dificuldade elevado, não só devido à formulação não muito clara da pergunta 2, mas também devido ao excerto escolhido”.
No II Grupo do exame nacional, os professores de Português encontraram “algumas afirmações que poderão confundir” o aluno, nomeadamente a utilização de termos da nova Terminologia Linguística do Ensino Básico e Secundário (TLEBS), “como por exemplo ‘frase subordinada relativa’ ou verbo auxiliar modal”.
Gostava de ver o tal «comunicado».


Concordo em absoluto com a primeira parte do primeiro parágrafo. Mas dizer que o excerto é mal escolhido, quando é um dos fundamentais para a análise da mitificação do herói - item de conteúdo do programa?

E será possível que digam que o termo «frase subordinada relativa» é da nova TLEBS? Será possível???? Custa-me a crer...

Para quem o ano passado mostrou indignação por não se testar o «funcionamento da língua» estranho agora, quando FINALMENTE este lá aparece, que se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Exame 2008



Isto dos níveis de desempenho na correcção toda é fantástico!

Um aluno pode não dizer nada de nada, mas basta-lhe escrever umas palavrinhas e tem logo 6 pontos. Se estruturar o discurso e não der erros, terá ainda mais 12. 18 pontos só por escrever umas coisitas mesmo que não saiba do que está a falar...

Que belos tempos estes...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Estados de espírito

Já aqui não vinha há bué.
E só venho para pôr este link... porque diz o que sinto de um certo senhor.

terça-feira, 29 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Perfeito

Só tenho pena que nem todos os políticos estudem a lição como a Ana Drago...

Comentário

Com este «acirramento» do contra-sindicatos pergunto-me se já verificaram que é possível a cada escola alterar completamente todos os itens a branco das fichas de avaliação. Se se converter os 3/4 que há em cada parâmetro, num só, claro e objectivo, não se simplificarão as grelhas?Nas «Regras….» sobre as fichas, diz no ponto 6 o seguinte:

Para efeitos de classificação, podem os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas, por decisão do presidente do conselho executivo, sob proposta dos conselho pedagógico, agregar, combinar ou substituir os itens ou indicadores de avaliação, sem prejuízo da realização da avaliação da função ou actividade a que se referem e do respeito pelas ponderações dos parâmetros classificativos.

Só a aplicação disto já poderá simplificar, e muito, esta avaliação… Claro que não chega, claro que não faz qualquer sentido aulas assistidas para todos, todos os anos… Claro que a divisão da carreira é absurda…
Ainda hoje duas titulares amigas, verificavam as leis todas, numa tentativa de poderem deixar de o ser.
No meu agrupamento 8 já se reformaram e 2 já só estão à espera.

Mas há que reconhecer que isto são indícios de fraqueza do Ministério que já percebeu da estupidez do modelo e que, afinal, nós não somos tão burros como nos julgaram.

Baixar os braços agora será o maior disparate. E já ouvi dizerem «eu não vou a mais lado nenhum - com estes sindicatos não quero mais nada»… Tá bem, tá. Será muito bonito, sim.

sábado, 12 de abril de 2008

Entendimento

É claro que foi um bom «entendimento»...
É claro que vai ser muito mais fácil e objectivo fazer a avaliação dos colegas que dela agora precisam...
É claro que é melhor ser IGUAL em todas as escolas.

Ás vezes irrito-me um bocadinho com posições extremistas.

Foi uma cedência do ME? É óbvio que sim. Porque TINHA de ser.

Está tudo bem? Claro que não. Ainda há muito que fazer e corrigir.

Estão a esquecer-se do ponto 4 Com o objectivo de garantir o acompanhamento, pelas associações sindicais representativas do pessoal docente, do regime de avaliação de desempenho dos Professores, proceder-se-á até ao final de Abril à constituição de uma comissão paritária com a administração educativa, que terá acesso a todos os documentos de reflexão e avaliação do modelo que venham a ser produzidos pelas escolas e pelo Conselho Científico da Avaliação de Professores.
Compete a esta comissão paritária, tendo em sua posse a documentação referida e outra que considere adequada, preparar a negociação das alterações a introduzir ao modelo de avaliação.
Estabelecer-se-ão as regras que permitam a participação ou audição de peritos indicados pelas associações representativas do pessoal docente em reuniões do Conselho Científico da Avaliação de Professores, a sua solicitação ou a convite da sua presidente.

É bom AINDA haver eleições.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Afinal...

ela sabe o que faz. Terá perdão?
http://olhardomiguel.blogspot.com/2008/04/metamorfose.html

Comentário sobre a passagem administrativa no Brasil

Também lá há lúcidos, de fato (falta aqui o 'c' - já estou em adaptação)
Excelente:
encontrei no Cantinho

sexta-feira, 4 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Uma vida

Encontrei na Teresa esta última «aula» de Randy Paush que sabia ter apenas mais dois meses de vida:



«Don´t forget: have fun!»


Escolheu ser professor porque alguém lhe disse que seria um excelente vendedor em qualquer grande empresa. Assim sendo, que melhor haveria para vender do que educação?

Vale bem a hora e vinte que demora.

terça-feira, 18 de março de 2008

Alberto João Jardim

Frase do dia no blogue de Ramiro Marques :)

Bloco

Ouvi agora José Miguel Júdice dizer na Sic Notícias que este governo perderá inevitavelmente votos à esquerda. Terá portanto de os procurar à direita. Assim, interessa radicalizar as posições com os sindicatos. .......... ? Parece-me que anda a aconselhar José Pinto de Sousa.

Há muito que não voto. Ninguém me convence o suficiente para me ir manifestar nas urnas.
Tendencialmente sempre me inclinei para a direita. Creio mais no indivíduo do que no colectivo. Supostamente dever-me-ia sentir inclinada a votar PS. Cruzes, Credo!
Mas alternativas credíveis urgem. E será que vou votar nas próximas? Tenho a certeza que sim. Eu e a minha maioria, a dos abstencionistas. Não há sondagem que valha a ninguém quando esta maioria for votar.

sábado, 15 de março de 2008

Companiero...

Generoso, impositivo e sem qualquer queda para as línguas.

Não se pode ser bom em tudo...

Mas era bom que se enganasse menos no posto em que está.

Objectivos?

http://fjsantos.wordpress.com/2008/03/12/para-resistir-no-interior-de-cada-escola/

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ramiro Marques

Condicionar a avaliação dos professores aos resultados dos alunos não violará o princípio da imparcialidade? (Artº 6º do CPA)
Para além de todos os argumentos que têm sido aduzidos na discussão relativa a este processo de avaliação de professores, há uma questão que ainda não vi abordada: a questão da legalidade e da (in)constitucionalidade na relativamente à avaliação de alunos ser um indicador na avaliação do professor.
Na minha perspectiva o processo é ilegal porque é susceptível de violar o Princípio da Imparcialidade previsto no artigo 6.º do Código de Procedimento Administrativo (CPA) e no n.º 2 do artigo 266.º da Constituição da República Portuguesa.
A questão da Imparcialidade tem consequências directas no regime de impedimentos que consta nos artigos 44.º e seguintes do CPA. Por sua vez, o artigo 51.º (CPA) estabelece no n.º 2 que "a omissão do dever de comunicação (…), constitui falta grave para efeitos disciplinares".
Assim, é meu entendimento que a lei obriga a que os professores se declarem impedidos de participar nos próximos Conselhos de Turma de avaliação uma vez que vão decidir sobre matéria (avaliação dos alunos) relativamente à qual têm interesse.
É com base neste fundamento que pretendo dirigir ao órgão de gestão do meu estabelecimento de ensino o documento que agora anexo para, caso se considere pertinente, colaborar na sua divulgação. Naturalmente que não se pretende "boicotar" o momento de avaliação que se aproxima. Penso apenas que seria interessante que os professores suscitassem esta questão para, inclusivamente, obrigarem a tutela a decidir sobre o assunto.
Paulo Martins
Comentário meu
Observação muito interessante! Concordo inteiramente com o argumento de Paulo Martins. Os sindicatos deviam preparar e divulgar uma minuta para os professores assinarem e colocarem nas actas dos Conselhos de Turma. É evidente que condicionar a avaliação dos professores aos resultados dos alunos viola o seu dever de imparcialidade. O ME visa dois objectivos com este processo de avaliação de desempenho: "avaliar" 140000 professores a custo zero e à custa de uma excessiva sobrecarga de trabalho dos professores titulares e CE; induzir a um aumento do sucesso escolar administrativo.

domingo, 9 de março de 2008

Dia 8 de Março

Será cego, surdo e PARVO?

2008-03-08 - 09:00
Coisas do circo
Hooligans em Lisboa

Tenho vergonha destes pseudo-professores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações.






Eles aí estão ‘em estágio’. Faz-me lembrar os hooligans quando há uma disputa futebolística em causa. Chegaram pela manhã em autocarros vindos de todo o País, alugados pelo Partido Comunista. Vestem de preto e gritam desalmadamente. Como diz um tal Mário Sequeira, em tom de locutor de circo, “à maior, à mais completa, à mais ruidosa manifestação de sempre que o País viu”. Eu nunca tinha apreciado professores travestidos de operários da Lisnave, como aqueles que cercaram a Assembleia da República, nos anos idos de 1975, com os cabelos desalinhados, as senhoras a fazerem tristes figuras, em nome de nada que seja razoável considerar. Lembro-me bem dos meus professores. Não tinham nada que ver com esta gente. Eram referências para os seus alunos. A maior parte escolheu aquela profissão porque gostava de ensinar. Talvez por isso eram todos licenciados e com um curso (dois anos) de pedagógicas. Aprendi muito com eles e quando dei aulas, no liceu e na universidade, utilizei muitas vezes os seus métodos. Estou-lhes grato para a vida inteira. Hoje as coisas são bem diferentes, embora seja óbvio que estes manifestantes são só uma parte dos professores. Felizmente ainda há milhares de professores (talvez a maioria) que exercem com toda a dignidade a sua profissão. A manifestação é contra uma professora que agora é ministra. Uma ministra sábia, tranquila, dialogante, que fala com uma clareza tal que só os inúmeros boatos, a manipulação e a leitura distorcida do que propõe podem beliscar o que de boa-fé pretende para Portugal. Se reduzirmos à expressão mais simples as suas pretensões tudo se pode resumir assim: – Portugal não pode continuar a pôr cá fora jovens analfabetos, incultos e impreparados, como acontecia até aqui.– Os professores colaboraram com um sistema iníquo que permitia faltas sem limites, baixas prolongadas sem justificação e incumprimento dos programas escolares.– Os professores não são todos iguais. Quero referir-me àqueles que sem nenhuma vocação (com ou sem curso Superior) instalaram um culto madraceirão que ninguém punha em causa nem responsabilizava, mas que estava a matar o ensino.



Confesso que tenho vergonha destes pseudoprofessores que trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista, para todo o serviço. Maria de Lurdes Rodrigues é uma ministra determinada. Bem haja pela sua coragem. Por ter introduzido um sistema de avaliação dos professores, por ter chamado os pais a intervir, por ter fechado escolas sem alunos, por ter prolongado os horários e criado as aulas de substituição, por ter resolvido o problema da colocação dos professores, por ter introduzido o Inglês, por levar a informática aos lugares mais recônditos do País. Estas entre outras medidas já deram frutos. Diminuiu o abandono escolar, os métodos escolares estão a criar alunos mais preparados, os graus de exigência aumentaram. O PCP pode usar a tropa de choque que agora arranjou para enfraquecer o Governo e utilizar as suas artes de manipulação e demagogia até a exaustão. Mas creio que a reforma tem de se fazer, a bem do País. É absolutamente nítido que os professores não têm razão. E os estúpidos do PSD que se aliaram ao PCP perderam o tino de vez, porque Portugal não pode parar mais. Espero ver Luís Filipe Menezes à cabeça da manifestação contra os interesses do País.
Emídio Rangel


___________________________________________


Conclusão:
  • a senhora ministra é uma santa;

  • 30% dos professores (cerca de 40 mil que ficaram em casa porque não puderam ir) são bons como «os de antigamente»;

  • 70% dos professores são «uns tristes» de uns comunistas que se comportam qual hooligans;

  • os do PSD são «uns estúpidos»;

  • a escola nunca esteve melhor.
É FANTÁSTICO! FIQUEI MESMO A ADMIRAR EMÍDIO RANGEL. Porque não é comunista, não é dos estúpidos do PSD e conhece como ninguém a realidade da escola pública nacional e a porcaria dos manipuláveis professorzecos.

ADORO GENTE BEM INFORMADA, ATENTA E CONHECEDORA DOS FACTOS!


O MEU BANDO ESTAVA COMPLETAMENTE DOIDO! PARTIMOS MONTRAS, AGREDIMOS POLÍCIAS E INSULTAMOS TUDO E TODOS!








COMUNISTAS!!!! HOOLIGANS!!!!


Adenda 1:


Adenda 2:
De quem o conheceu:
Este Sr. Doutor Emídio Rangel será o mesmo que, em Angola, partilhava o ideário do MPLA e que, nos anos setenta, colou cartazes e desceu as avenidas lisboetas em manifestações de uma Intersindical ou de um PCP que agora repudia? Parece-me que o senhor Doutor anda a comer muito queijo e se esquece que infelizmente há alguns hoolligans que o conhecem de antanho... Bravo, Senhor Doutor, pela coerência!!
Os seus ex-alunos devem ter apreciado bastante as palavras do seu professor, pelo exemplo dos valores que veiculam...O mesmo já não direi dos seus ex-professores que, se ainda forem vivos e tiverem a infelicidade de o ter lido naquele "dia triunfal" de oito de Março, devem ter ficado envergonhados com tal verborreia fácil e tão pobremente sábia!
O que nos vale é que “Professores há muitos,…!!”
Até nunca, Senhor Doutor!!

mpm
12.03.08

quinta-feira, 6 de março de 2008

quarta-feira, 5 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Futurologia?

Aqui só reprovam, perdoem-me, só «ficam retidos» no segundo ano de escolaridade.
Mas tudo indica que, uma vez que o ensino é obrigatório até ao 9º, se pretende que a progressão seja automática até lá.
Ok. Sem mudar o número de alunos por turma, sem apoios especializados, sem nada. É como fechar urgências, sem arranjar alternativas.

Lá chegaremos.


Adenda: do blogue de Ramiro Marques transcrevo este post:

Informações da reunião com um responsável de uma DRE (7 de Janeiro de 2007)*

Os resultados das Provas de Aferição deste ano (quase meio milhão) são difíceis de comparar com os anos anteriores, dado que, anteriormente, essas provas eram aplicadas por amostra. Todas as escolas devem interpretar esses resultados, definindo estratégias de melhoria;*

Os Conselhos Executivos têm de ter particular cuidado na nomeação dos correctores de exames. Segundo a responsável da Direcção Regional da Educação, “Os alunos têm direito a ter sucesso. Talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média. O que honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos”;

*Este extracto de acta de uma reunião do Conselho Pedagógico foi-me enviado por alguém que não quis ser identificado porque, segundo afirmou, há medo e intimidação nas escolas.



É fácil:

José Matias Alves

José Matias Alves faz parte do recém-formado CCAP.
Haja ESPERANÇA.
Do Respeito, da Dignidade, do Reconhecimento

Eu nunca ficarei indiferente perante uma realidade como a que é relatada no comentário colocado na entrada sobre o nado-morto do estatuto do aluno:

Uma antiga formanda pediu-me para me deslocar à escola dela e trabalhar com ele numa aula determinado aspecto do programa. Lá fui hoje. Escola Básica 2/3 dos arredores do Grande Porto. Turma de 7º ano. Colegas, nunca vi semelhante mau comportamento na vida. Só 15 alunos, mas o que revelam do que é o atraso da nossa sociedade. Não são todos, 4 ou 5. Mais do que suficiente para desestabilizar. Endurecidos na asneira. Na impunidade. Apetece-me escrever um texto longo sobre o que vi. Inacreditável. Em cada sala há uma ficha com aspectos relativos à má educação e comportamentos impróprios que podem ocorrer. Só de ler a ficha - que tem toda a razão de ser dada a realidade - fica-se doente. Colegas, o meu ENORME RESPEITO pelos professores que lidam diariamente com estes jovens sem qualquer educação. RESPEITO. Não é possível ensinar nem aprender. Pobre colega que seja assistido e avaliado com tais alunos. Lamento profundamente que os pais, ou a Senhora Ministra, não possam colocar-se atrás de uma parede transparente que lhes permitisse observar o que eu vi. De preferência um pai que me contaram na escola ainda há pouco ameaçou pelo telefone, quando chamado à atenção por causa da falta de educação do filho, «Olhe que vão ser avaliados por mim!». Colegas, é mais que tempo da REVOLTA. Qual estatuto do aluno! É o estatuto do país. Estas crianças sem regras amanhã não pararão no STOP.

domingo, 2 de março de 2008

O Estatuto do Aluno

A maravilhosa arte deste desgoverno produziu isto.

sábado, 1 de março de 2008

:-)

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Novas Oportunidades no mesmo blogue.
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O papá marioneta aqui
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP, recebeu do gabinete da Ministra da Educação, duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República n º 109, de 6/6/2007 (pag. 15720). Recebeu ainda, mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no Diário da República nº 201, de 18/10/2007 (pág.30115).

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Hit the Road Mined!

Excelente sugestão do Aragem.


(Hit the road, Jack and don't you come back no more,no more, no more, no more)


(Hit the road, Jack and don't you come back no more)




quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Instrumentos de registo

J.F. Diz: Fevereiro 28, 2008 at 12:00 am

Contra a ideia de facilitismo e pelo RIGOR da AVALIAÇÃO (de quem? ora essa… dos professores, de quem haveria de ser?)!
Para obviar alguns problemitas da avaliação supramencionada, descobri uma solução objectiva/ justa e equitativa e como o ME não tem ou teve problemas financeiros será fácil de implementar:
1) Como quantificar o Empenho? Com um Empenhómetro! O que é um empenhómetro? É um instrumento que mede o empenho! Com forma circular, graduado na base em diversas unidades (consoante as diversas componentes do empenho) e constituído por vários ponteiros magnetizados que capturando as ondas electromagnéticas do cérebro humano indicam o valor de cada uma das diversas componentes:
a)ponteiro azul - expressão fácio-corporal,
b)ponteiro vermelho - solicitude,
c)ponteiro amarelo - prontidão mental,
d)ponteiro verde - expressão de vontade,
e)ponteiro roxo - intencionalidade,
f)ponteiro branco - motivação,
g)ponteiro castanho - direcção e profundidade do olhar.
Coloca-se o instrumento sobre a cabeça do docentes que o deve conservar pelo menos 90 minutos. Depois é só ler e registar os valores, fazer uma média ponderada (os pesos a atribuir a cada uma das componentes será objecto de discussão no âmbito da autonomia das escolas podendo ser acordada - sob proposta do pedagógico aprovada em assembleia - entre avaliador e avaliado). E, prontinho, já está calculado o nível de desempenho (seria conveniente, elaborar uns gráficos com a coisa, esteticamente apelativos, prolongando-se por um número razoável de folhas com um separador vistoso e uma capa onde figure o termo “portefólio”… desburocratizado e simplex
2) Como medir e registar a disponibilidade (diferente de profissionalismo)? Este é um processo bem mais aligeirado, “bi-ultra-simplex”. O disponibilómetro é um aparelho mais simples. Será um instrumento com relógio de ponto incorporado colocado junto ao portão da escola. A cada professor é atribuído um cartão magnético que introduzirá no aparelho no momento da saída da escola. O disponibilómetro, preparado para o efeito) calculará, memorizará e emitirá, de imediato, um talãozinho com o resultado do diferencial entre o dia de 24 horas e o nº de horas de prestação de trabalho. Quanto menor esse diferencial, maior o empenho (nota: se não sair do local de trabalho obterá excelente na disponibilidade e ajudará sempre caso o docente muito sorridentemente se voluntarie para atender telefonemas, ir aos correios, fazer fotocópias, carregar materiais, oferecer equipamentos diversificados à escola, organizar festas e festivais, montar bancas e feiras, brincar com as crianças nos intervalos, levá-los a casa …)…
Um contributo para “descomplicar”!

1500 em Castelo Branco

Nunca tinha ido a uma coisa destas.
Eu não sou comunista (não sou nada, aliás). Duas das pessoas que estavam comigo também não. Uma delas votou PS.
O Mário Nogueira teve alguma dificuldade em dizer alguns nomes...
Só um cheirinho...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Comentários aos Prós e até houve Contras apesar da FCF...

http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/02/comentrios-ao-prs-e-contras.html

Dezenas (centenas talvez, se contarmos os comentários) no do costume (o meu jornal da educação)

Foi tal o meu estado de felicidade pelo mal da Ministra (perdoem-me, mas embora cristã por formação e acreditando em alguns preceitos/valores veiculados pelo catolicismo- há algumas coisas em que ainda não consigo dar a outra face) que até me vieram as lágrimas aos olhos, a determinado momento, de pura felicidade por finalmente ver publicamente dizerem-se verdades. É claro que isto é reflexo do cansaço extremo em que estou. Mas hoje vou dormir melhor.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pois... tens razão...

Comentário de uma aluna, a fazer melhoria de nota comigo, a quem já só falta a Matemática:
- Ó stôra! É tão injusto o esforço que andamos aqui a fazer e uma prima minha já tem uma equivalência a 12º ano sem saber ler nem escrever.
- ........É verdade....... mas... pelo menos tens a consciência que sais daqui a saber.
- De que é que isso me serve? Vou é trabalhar e daqui a 3 anos faço o mesmo que ela...
- É tentador, tens razão. Mas daqui a 3 anos já isso pode ter terminado...
- Pois....... Mas é tão injusto, não é?
...................

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Gente séria

Nada tenho contra partidos. Só contra incompetência, arrogância, sobranceria e autismo de pessoas com responsabilidades.

Aqui está um exemplo de seriedade:

Os "recados" de Sócrates aos professores
O Primeiro Ministro reuniu-se ontem, sábado, com professores do Partido Socialista. O encontro foi preparado tendo sido dito que ele queria "ouvir" a voz de quem está no terreno, e tanto assim era, que estaria sozinho, isto é, sem a presença da equipa do ME.Desconfiei de tanta fartura. Primeiro, Sócrates tem-se desdobrado em manifestações de apoio à Ministra e às suas políticas. Segundo, a dispensar a presença desta, estar-se-ia perante um acto que inevitavelmente a diminuiria politicamente.Claro que nada disto aconteceu. Nem a Ministra faltou nem o objectivo era "ouvir". Pelo contrário, tratou-se de dar "recados". Suponho que se tratou de mais um capítulo da chamada do rebanho ao redil quando algumas ovelhas se começam a tresmalhar face ao desnorte dos pastores.À entrada para a reunião Sócrates foi vaiado por um grupo de professores, o que o deixou muito indignado. Esta vaia deve ser entendida como uma metáfora. De facto, pelo país inteiro ecoa uma enorme vaia à equipa do ME, a que o Primeiro Ministro também já não consegue escapar. Se alguém no Governo e no partido ainda acredita que seja possível fazer reformas na educação contra os professores e contra as escolas, que se desengane. Estão a semear ventos, mas vão colher tempestades.
Apoiei Sócrates para Secretário Geral, sou militante e autarca do PS e quero que o partido ganhe as eleições em 2009. Mas também sou professor e técnico de educação, com méritos reconhecidos pelo Governo, a convite de quem desempenhei altas funções no ME, que deixei a meu pedido em 2006. Nestas duas qualidades tenho obrigação de levantar a voz quando os professores são ofendidos e de chamar a atenção para o que, em minha opinião e na opinião de muitos mais, está a ser feito de errado em matéria de reformas educativas, o que prejudica gravemente o PS e diminui substancialmente a sua base de apoio eleitoral.
Se o Primeiro Ministro, o Ministro das Obras Públicas e muitos mais se enganaram em relação à localização do aeroporto e tiveram de dar o dito por não dito, não pensarão que também podem estar errados relativamente a muitas das medidas que contra tudo e todos querem impor às escolas e aos professores? Um pouco de humildade e bom senso não fazem mal a ninguém.
José Manuel Silva

sábado, 26 de janeiro de 2008

Interrompo a minha pausa, porque não esqueci isto... Espero que caiba agora ao sôr PM defender-se da calúnia.
Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008
Arquivado o inquérito da queixa de José Sócrates contra mim
Foi arquivado o Inquérito n.º 28/07.0TELSB relativo à queixa intentada pelo cidadão José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e primeiro ministro enquanto tal contra mim, António Balbino Caldeira, conforme despacho da senhora procuradora-geral adjunta dra. Maria Cândida Almeida (directora da DCIAP) e da senhora procuradora-adjunta dra. Carla Dias, datado de 18-1-2008 e que há pouco recebi.O motivo da "queixa do cidadão José Sócrates e primeiro-ministro enquanto tal", que finalmente posso revelar, foi a minha referência ao "centro governamental de comando e controlo dos media" no post "Rasganço domingueiro" em 7-4-2007 (e à "força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do Primeiro-Ministro" no post "Páscoa da Cidadania", ainda de 7-4-2007) e a questão do MBA curso/grau.O Ministério Público arquivou e mandou notificar o cidadão José Sócrates e primeiro-ministro para deduzir, se o entendesse, no prazo indicado, acusação particular. José Sócrates não deduziu acusação particular contra mim e o Ministério Público determinou o arquivamento dos autos.Agradeço, neste momento, ao meu excelentíssimo advogado,
Dr. José Maria Martins, a sua defesa intransigente, fruto da sua competência, desassombro e tenacidade, que resultou em mais este veredicto, a solidariedade da comunidade íntima dos comentadores e leitores deste blogue, dos irmãos blogueiros que conquistam, pelo risco da palavra, em cada hora, a democracia e a liberdade de expressão colectiva e individual - em especial aqueles que sofreram acusações e perseguições pelo que escrevem -, bem como à minha família, alunos, colegas, conterrâneos e tantos portugueses, e estrangeiros, que se solidarizaram comigo nestes dias críticos para a cidadania lusitana. Deus os abençoe!
Publicado por António Balbino Caldeira em
1/22/2008 04:48:00 PM

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ali ao lado

Por manifesta falta de tempo, isto aqui está interrompido. Também porque ali ao lado diz-se tudo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Sem comentários


Feytor Pinto

E eu interpreto como sendo absolutamente necessário Paulo Feytor Pinto contactar com alunos «normais» como os que eu tenho, para perceber que não é a «escola que lhes dá mais do mesmo». São os alunos que não fazem mais do que já faziam. Mas fica sempre bem desculpabilizá-los a eles e acusar a entidade «escola». Podia ser mais claro e juntar-se ao trio maravilha, acusando os professores.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Ensino da Matemática

Vasco Graça Moura, no DN de hoje

O meu último contacto escolar com a matemática, hélas!, ocorreu nos idos de 1957, altura em que concluí o então denominado 5.º ano do liceu. Não tenho pois qualquer autoridade para me pronunciar sobre a matéria dos programas de Matemática em vigor nas nossas escolas.Mas acabo de ler o parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) sobre o documento colocado à discussão pública para reajustamento do Programa de Matemática do Ensino Básico de 1 de Julho de 2007 (http/www.spm.pt /files/Microsoft%20Word%20-%20ParecerSPM %20ReajustBasicoOut2007_Imprensa%5b1%5 d.pdf). E dele extraio alguns pontos que parecem altamente preocupantes, com o único objectivo de chamar a atenção para esse conjunto de problemas.
A SPM começa por estranhar o facto de não existir nenhum matemático entre os três principais responsáveis e autores do documento em discussão que são pessoas de Educação Matemática. E também observa que entre esses três autores nenhum foi crítico das orientações seguidas nos últimos anos.Aponta a fonte potencial de confusões que consistirá na existência de três documentos legais orientadores do Ensino Básico da Matemática: o Programa de 1991, o Currículo Nacional de 2001 e este Reajustamento, se vier a ser aprovado, com tudo o que esta sobreposição acarretará de confusões. Põe também em relevo que o documento proposto não clarifica confusões e não corrige os erros dos textos anteriores.
Critica a ausência de coordenação com outras disciplinas: "Há problemas, por exemplo, com a Física, onde as equações literais são trabalhadas antes de serem abordadas com a Matemática."
Afirma que o documento em discussão não corrige os erros que consistem: na subalternização dos conteúdos curriculares; no desprezo pela memorização e aquisição de rotinas; na consideração dessas rotinas e automatismos como obstáculos ao desenvolvimento do raciocínio e à compreensão dos conceitos; na consideração dogmática do ensino em contexto como processo único de aprendizagem, esquecendo a necessidade de treinos específicos, nomeadamente de algoritmos e regras algébricas. Estes erros são, até, prolongados, segundo a SPM.
Mas há mais. Não se verifica uma reorientação do ensino para conteúdos explícitos e para capacidades verificáveis. Continua a sobrevalorizar-se a máquina de calcular, em termos que vêm desde 1991, sendo certo que a SPM entende "que a calculadora pode e deve desempenhar algum papel no ensino, embora apenas muito ocasionalmente nos primeiros anos do Ensino Básico", não devendo ser indiscriminadamente usada pelo aluno.
A própria bibliografia indicada inclui "um número inusitado de referências orientadas por uma corrente dogmática de educação que é, em grande parte, responsável por muitos erros pedagógicos praticados em Portugal e noutros países". Para a SPM, "as finalidades, os objectivos centrais, as capacidades transversais e as orientações metodológicas que o documento apresenta não são claros, não estão claramente hierarquizados nem ajudam os professores a orientar-se na prática lectiva".
Parecem ser equívocas as recomendações referentes a algoritmos e à prática do cálculo mental. Um exemplo dado, fala por si: recomenda-se que os alunos pratiquem a soma "3+4" em etapas: "3+4=3+3+1=7", quando seria mais fácil ensinar aos alunos que "3+4=7"..., tendo como resultado que, com esta insistência se prolongam as deficiências de cálculo e se prejudicam os automatismos.
Insiste-se demasiado na chamada pedagogia não directiva. Fala-se em discutir com os alunos, ou em propor-lhes, noções como as de "variável", "constante", coeficiente", "raiz quadrada", em vez de se falar em indicar, mostrar ou ensinar.
O programa não inclui objectivos exigentes e o documento do projecto de reajustamento em discussão é "pouco útil e eivado de erros de orientação pedagógica", não constituindo um progresso nem a melhoria necessária.
Repito que não me assiste qualquer competência para entrar nestas matérias. Utilizo este meu espaço semanal no DN para chamar a atenção de um público mais alargado quanto a um conjunto de problemas muito sérios e de cuja solução satisfatória depende o êxito do ensino de uma disciplina em que o aproveitamento escolar tem andado pelas ruas da amargura.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Comunistas (2)!!!

VISITA DE SÓCRATES À COVILHÃ PREPARADA DA PIOR FORMA:

POLÍCIA LEVA MATERIAL DE INFORMAÇÃO DA SEDE DO SPRC NA COVILHÃ

Hoje, 8 de Outubro, dois polícias “à civil”, entraram na sede do SPRC na Covilhã e, na ausência de qualquer dirigente, por se encontrarem em actividade sindical, levaram consigo dois documentos de informação. Apesar de nunca vista, em 25 anos do SPRC e 33 de democracia, esta acção de características pidescas, a que um agente designou de rotina, assume contornos repugnantes e deploráveis, e constitui uma clara violação dos direitos, liberdades e garantias e das instituições democráticas.

O Sindicato dos Professores da Região Centro apela a todos os cidadãos para que não se deixem intimidar e aos professores para que participem em todas as acções de contestação a esta política e a este rumo de ataque ao regime democrático que o governo e o primeiro ministro entenderam tomar, a começar pelo Cordão Humano que se realiza amanhã na Covilhã, junto à Escola Secundária Frei Heitor Pinto, a partir das 14H30, organizado por diversos Sindicatos.

Para o SPRC é evidente que esta iniciativa da polícia não está desligada das declarações recentes do primeiro-ministro, cujo discurso, de teor absolutamente antidemocrático, faria corar os governantes mais à direita que passaram pelo poder no pós-25 de Abril.

Sabendo-se que as forças de segurança não agem sem comando e muito menos sem a direcção do poder político, o SPRC responsabiliza o governo por esta atitude intimidatória, autoritária e violadora dos mais elementares direitos democráticos e da liberdade do Povo Português.

A Direcção do SPRC decidiu apresentar queixa sobre esta violação dos direitos democráticos ao senhor Presidente da República, à Assembleia da República, à Provedoria de Justiça, à Procuradoria-Geral da República e entregar a análise deste acto de autoritarismo e totalitarismo aos seus advogados para que preparem a apresentação de uma queixa contra o governo português no Tribunal Europeu.

Entretanto, na sequência da situação a que foram sujeitos dirigentes sindicais de diversas organizações do distrito, designadamente o coordenador do SPRC, ontem, em Montemor-o-Velho, a Direcção do SPRC decidiu apresentar queixa-crime no Ministério Público daquela localidade contra o responsável local da GNR, o que será concretizado na próxima sexta-feira.

08.10.2007

A Direcção

sábado, 6 de outubro de 2007

Irrelevância? Só se for para eles...

Denunciante quer Sócrates arguido
Nuno Miguel Maia
O advogado José Maria Martins, que deu origem ao processo sobre a hipotética falsificação de documento na licenciatura em Engenharia Civil de José Sócrates, solicitou agora a intervenção do Supremo Tribunal de Justiça, no sentido de declarar nulo o despacho de arquivamento do caso. De acordo com o requerimento, consultado pelo JN, em causa está o facto de o actual primeiro-ministro não ter sido constituído arguido e interrogado - como os indícios impunham - por alegadas irregularidades na forma de obtenção da licenciatura, nem por suspeita de ter utilizado indevidamente o título de engenheiro civil - uma vez que o curso da Universidade Independente (UI) confere o grau de licenciado, mas não está acreditado pela Ordem dos Engenheiros. A argumentação para o arquivamento, decidido por Cândida Almeida, procuradora-geral adjunta e directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, centrou-se na constatação de que Sócrates não foi alvo de "qualquer tratamento de favor" em detrimento dos restantes alunos. Todos, afinal, acabaram por beneficiar da "anarquia", do "ambiente de facilitismo", do "fraco grau de exigência e falta de rigor pedagógico" da UI. Neste contexto, para o Ministério Público, as incoerências e contradições constantes nos diplomas - entre os quais a data de uma segunda via de diploma entregue em 2000 na Câmara Municipal da Covilhã, com a data inscrita de Agosto de 1996, apesar de o documento possuir números de telefone iniciados pelo prefixo "21", não existente nessa data - são erros e incorrecções atribuíveis à universidade, aos quais serão alheios o político e demais estudantes.
A par de Sócrates, o advogado que apresentou a denúncia entende que também o ex-reitor daquela universidade privada, Luís Arouca, e o professor de Sócrates, António Morais, deveriam ter sido formalmente interrogados como suspeitos. Para José Maria Martins - advogado que ficou conhecido como defensor de Bibi no processo Casa Pia - além de suspeitas de falsificação de documentos, sob a forma intelectual, haverá ainda indícios de tráfico de influências . O advogado refere-se ao facto de Luís Arouca só ter sido nomeado formalmente reitor da Universidade em 1996, quando o PS foi para o Governo. Antes dessa data, desde 1993, Arouca desempenhava, efectivamente, a função de reitor. Só que, face à recusa do Governo PSD e do ministro Couto dos Santos em reconhecê-lo como tal - devido a anteriores problemas na Universidade Autónoma de Lisboa -, formalmente o cargo foi atribuído a Pamplona Corte-Real e, depois, a Ernesto Costa.
Datas não condizem
Para o denunciante, os indícios de crime de falsificação por parte de José Sócrates e do alegado tratamento de favor começam no pedido de equivalências apresentado em 1995. Nessa carta, enviada em data não especificada, Sócrates declara pretender terminar a licenciatura na UI e, por isso, pede equivalências a cadeiras já efectuadas no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. Solicita ainda equivalências a disciplinas feitas no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), mas diz que só poderá indicar as mesmas em Setembro, "pelo facto de algumas notas ainda não estarem lançadas".
Acontece que Sócrates só viria a obter aprovação em quatro das referidas cadeiras no ISEL durante Setembro e Outubro (dia 31 foi a última). Mas, apesar disso, a 12 de Setembro (de 1995) anterior, já tinha nas mãos, enviado pela UI, o plano das disciplinas que teria de fazer para obter o grau de licenciado. O documento estava assinado pelo presidente do Conselho Científico, que só passou a existir legalmente a partir de 24 de Julho de 1997.
Apesar destas discrepâncias, o Ministério Público concluiu pela sua "irrelevância criminal", uma vez que à data da obtenção da licenciatura na UI, Sócrates já tinha efectuado todas as disciplinas do ISEL das quais teve equivalências. Martins não se conforma com o argumento. "Nem sequer tinha feito exames das disciplinas no ISEL quando pediu a equivalência. Logo quando entregou o pedido de equivalências [Sócrates] mentiu, porque disse que as notas ainda não tinham sido lançadas e que só em Setembro (de 1995) teria o certificado".
Para defender a anulação do arquivamento, o advogado critica o raciocínio do despacho final "(...)A posição não é mais do que a alegação de tantos condutores multados que dizem que se o polícia não multou o carro ali ao lado não pode multar o dele! Assentando tudo em ilegalidade!".

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ah pois!...

Só os profs terão de fazer exame à entrada da carreira... É que há um engenheiro que não é, que quer sê-lo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Pesquisas

Andava à procura de uma coisa e encontrei isto:



Mário Nogueira caiu-me no goto. É claro, sereno, conciso e directo.

:)

...Ministério da Educação acusa a Deco de estar a recorrer às escolas públicas "para efeitos de autopromoção mediática baseada em relatórios tecnicamente errados". Segundo a tutela, esta é a segunda vez - a primeira foi em Outubro de 2006, quando a Deco publicou um estudo sobre violência nas escolas - que a associação divulga "resultados de pretensos estudos sobre escolas que dão uma imagem negativa do sistema e ensino públicos". "As insuficiências, deficiências e falta de rigor desta instituição na produção destes pretensos estudos levam o ME a não lhe reconhecer qualquer capacidade técnica para o efeito", lê-se numa nota de imprensa.
Comentários:
Por Anónimo, Porto
São uns malandros esta gente da DECO... Em vez de olharem para os quadros interactivos, olham para a temperatura e para a humidade...
E este atrevimento da Deco em se Autopromover. Culpa da lei de imprensa Por Daniel Martins, Lisboa
E este atrevimento da Deco em se autopromover, sem promover o governo e sem imputar as culpas aos verdadeiros responsáveis que por acaso até não são deste governo. Vejamos com rigor o que diz o relatório e apontemos com coragem os VERDADEIROS CULPADOS: * Temperatura baixas. Culpa dos Invernos rigorosos. * Temperaturas altas. Culpa do verão + efeito de estufa. * Qualidade do ar nas salas de aula. Culpa das emissóes de dióxido de Carbono do resto do Mundo. * Quatro em cada cinco têm temperaturas baixas. Culpa da Matemática. * Excesso de humidade no ar. Culpa também do Inverno. * Degradadas. Culpa dos anteriores governos que deixaram degradar. * Não têm ventilação adequada. Culpa dos anteriores governos que construiram escolas sem ventilação. * Valores de humidade superiores ao aconselhável. Depende. O que é um valor aconselhável. Falta de rigor da DECO na avaliação e culpa do sistema de ensino dos anteriores governos que educaram este jornalista. * Desenvolvimento de fungos e bactérias. Finalmente a DECO reconhece que com este Governo também há desenvolvimento. * Apenas quatro apresentavam ar com qualidade aceitável ou boa. Azar do governo e perseguição da DECO porque não apresentou um estudo isento antes do fecho das escolas do Interior do país cheias de ar puro. * Apresentavam níveis de contaminantes acima dos valores legais de referência. Culpa do anterior governo em não ter feito reformas e mudado a lei. * Problemas de construção e conservação dos edifícios. Culpa dos anteriores governos que construiram as escolas sem autoconsevação. * Placas de fibrocimento com Amianto. Vontade de dizer mal, ao menos a DECO podia reconhecer que não são fáceis de arder. Mas são Cancerígenas e estão por substituir na sequência de uma recomendação feita pela Assembleia da República em 2003. E daí não foi em 2004 que tivemos o Europeu de futebol e construimos 10 belos estádios.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Desabafos

Regresso. Só a Teresa me voltou a despertar da letargia em que o cansaço e desalento me prostrou...

E amanhã mais uma acção de propaganda a cargo da Fátima...

Mas estas palavras da Teresa são um espelho do fantástico ânimo que reina entre os professores. Que bem estamos todos! Que motivados!